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Como servidor público estadual, sou contra a utilização do Fundo Previdenciário dos servidores para o pagamento dos déficits do Tesouro e do Fundo Financeiro. Dinheiro da previdência é para pagar as aposentadorias. Ponto. Sou contra esse item do projeto enviado pela administração estadual à Assembleia. Mas reconheço que o governador, legitimamente eleito, tem o direito de submetê-lo às comissões do Legislativo em regime de tramitação normal. Sem tratoraço. E os deputados podem vetar o projeto, protegendo a previdência, ou aprová-lo na íntegra, e, então, sofrer com o desgaste político.

Ovidio Ribeiro Filho

Pacotaço 2

Os deputados paranaenses podem ter aprendido com o episódio do pacotaço. O governador e secretários muitas vezes ficam distante do público. Situação diferente ocorre com os parlamentares. Eles devem se lembrar que moram e representam os municípios, e estão ao alcance dos eleitores. Político vive de eleição e de voto; ele precisa entender que o servidor também é cidadão e eleitor.

Carlos Roberto Patza

Pacotaço 3

Gostaria que os deputados estaduais tivessem a mesma postura, coragem e perseverança que apresentaram em relação ao pacotaço, quando forem defender projetos que beneficiem à população. Como pode serem escoltados em carros blindados, entrarem na Assembleia escondidos do povo, e convocando sessões no restaurante? Só faltou fazer a sessão por telefone.

José Luiz Novôa

Pacotaço 4

Como membro da OAB, fico satisfeita com o posicionamento da entidade em relação ao pacotaço. Desejo firmemente que nossa Ordem dos Advogados do Brasil marque presença nos temas de interesse da população, em todas as esferas do poder. O Brasil carece, mais do que nunca – em uma época de enfraquecimento visível dos princípios morais e éticos das instituições – de entidades isentas e preocupadas com a preservação da dignidade das pessoas e seus direitos fundamentais.

Lucy Greca de Oliveira

Cobertura

Parabenizo toda equipe da Gazeta do Povo pela cobertura que vem fazendo do atual conflito entre o funcionalismo público e as medidas do governo. É de suma importância que a população saiba, por meio de meios de comunicação responsáveis, o que realmente está acontecendo, bem como o que nos espera – seja do lado do governo ou do funcionalismo público. Parabéns! Paulo Sérgio de Faria

Educação

Para aqueles que estão distantes da realidade salarial do professor, o início de carreira – para 20 horas semanais - não chega a R$ 1,2 mil, e o auxílio-transporte é de R$ 360. Estudar constantemente é a única forma para que se possa melhorar essa remuneração – o que agora é uma ação desestimulada. Some-se a esses valores a necessidade constante de investimento em estudos e aprofundamento cultural para entrar em sala de aula e atender às expectativas dos jovens, cuja vida moderna é dinâmica. Sem estudo, o professor se torna obsoleto.

Maria Lúcia Carneiro

Corte de despesas 1

Os primeiros cortes de despesas têm que ser feitos nos salários e benefícios dos deputados; depois é preciso acabar com o auxílio-moradia para os juízes. Outra medida é a extinção de várias secretarias, pois a função de algumas delas é ser cabides de empregos. Também se deve reduzir os altos salários dos secretários. E ainda é preciso acabar com as substituições tributárias das empresas que optaram pelo Simples Nacional.

Valmir Betinardi

Corte de despesas 2

É fácil cortar gastos do salário do funcionalismo público, mas reduzir os salários do primeiro escalão do governo, dos deputados e dos comissionados? Nada foi mencionado e ainda votaram para conseguir os seus aumentos. Como cidadã, fico indignada.

Alessandra Vaz

Jovens e a política

Uma forma de ampliar o interesse dos jovens pela política é investir mais na educação. Isso ocorrerá também por meio de políticos que deem exemplo de retidão, honestidade e interesse pela coisa pública.

Wilson Carlos Passos Barboza

Petrobras

O monopólio garantido pelo Estado é o pior cenário em qualquer atividade econômica. O povo vai sempre sair prejudicado, seja qual for o assunto. A Petrobras é só um exemplo. O melhor caminho não é privatizar a empresa, mas, sim, abrir o mercado de extração e diminuir as barreiras do refino, Assim outras empresas poderão explorar o setor; o governo apenas irá assegurar os royalties. Respeitar o mercado livre, sem regulação de preços, já é um bom começo.

Leonardo Barbaski

Transporte

A prática da tarifa diferencia entre cartão-transporte e dinheiro é comum em diversas cidades, entre capitais e interioranas. Tem o objetivo de diminuir, justamente, o custo de operação do sistema e aumentar a segurança. Parece, entretanto, que os promotores e o Procon entendem que é o usuário que utiliza o cartão transporte que deve ser "punido".

Marcelo Padilha

Torcida mista

Acho uma iniciativa muito interessante a torcida mista no clássico Atletiba. Isso desde que haja respeito entre atleticanos e coxas. Ao meu ver, quem promove quebra-quebra em estádios e dos bens públicos não pode ser intitulado torcedor, é vândalo. Quem torce, não faz esse tipo de coisa. Tomara que funcione, vai ser incrível assistir ao Atletiba assim.

Jéssica Ayres de Souza

Paraná Clube

Não sou torcedor do Paraná Clube, mas me causa tristeza ao ler, ouvir e assistir ao noticiário sobre a situação caótica em que se encontra esse time. Ele já foi considerado um dos mais ricos da América do Sul. Onde estão os verdadeiros torcedores do Ferroviário, do Colorado, Britânia, Palestra e outros e os empresários? Vão deixar esse patrimônio paranaense desaparecer? Esse filme eu já vi: Portuguesa de Desportos, de São Paulo, caiu para a Série C do Brasileirão.

Antonio Rubinê Abrão

Doping

O doping de um atleta nos incomoda, pois valorizamos o esforço do homem em se superar e vencer de forma limpa o seu adversário. No âmbito esportivo, apreciamos um jogo "limpo". Assim podemos valorizar o mérito individual, o esforço empreendido para superar obstáculos e os oponentes. O doping anula o fair play.

André Renato Wenglarek

Democracia

Uma democracia só é digna quando o partido político é considerado uma organização constituída por cidadãos em torno de ideias, e movido pelo espírito público. Quando conversamos com amigos e conhecidos, ninguém fala nos partidos, com raras exceções, como o período eleitoral. E por que será que eles fazem parte de uma realidade ausente do povo brasileiro? A razão desse desinteresse está no atual sistema partidário brasileiro, com 32 legendas, e cerca 40 partidos na fila da Justiça Eleitoral à espera de autorização. Estão mais interessados nos recursos públicos vindo do Fundo Partidário, que somente em 2014 superou R$ 300 milhões. E o que dizer do "presidencialismo de coalizão"? Originou os atuais 39 ministérios que acomodam os tais partidos no atual governo Dilma.

Edgard Gobbi, Campinas - SP

Gerações 1

Deleitei-me com a coluna de "Uma questão geracional" (Gazeta, 13/2). Senti-me na pele do autor. Comigo acontece, ou acontecia, exatamente o mesmo em relação ao meu falecido pai. Ele era super hábil em tudo, a ponto de ir muito além do que apenas consertar qualquer coisa que passasse pela frente. Construía brinquedos, fabricava móveis, encadernava livros e tinha muitas outras habilidades fantásticas. Mas a grande diferença entre eu e você nesse assunto é a idade. Eu, com meus 60 anos - bem vividos -, devo ser mais velho que o seu pai, apesar de "possuir" as mesmas inabilidades suas. Nós, inábeis, geramos emprego e satisfação familiar.

Gerações 2

Eu concordo que algumas pessoas não têm a menor habilidade com ferramentas e consertos. Mas entendo que é muito mais uma questão da forma que fomos educados do que geracional. Tive a oportunidade de ter um pai que me ensinou a encarar o trabalho e a dar soluções para os problemas. Os pais de hoje, que não aprenderam quando adolescentes, dificilmente terão algo a ensinar nesse sentido. Os "maridos de aluguel" agradecem.

Charles Schlemmer

Carnaval 1

O artigo "Vem, meu amor, bandeira branca, eu peço paz" (Gazeta, 11/2) apresenta um discurso lindo e pragmático. Querem um carnaval com paz, alegria e educação, pois tratem de proibir a bebida alcoólica. Nesse caso teremos o carnaval mais bonito, respeitoso e educado de todos os tempos. A bebida no carnaval faz com que as pessoas percam o seu limite de educação e extrapolem por meio da violência, da falta de educação e bom senso. Como isso nunca vai acontecer, o carnaval continuará sendo uma festa de bagunça, violência, bebedeira e, infelizmente, até de mortes. A polícia vai coibir os exaltados e pagarão o pato os que não têm nada a ver com isso.

Edson Lincoln Florscuk

Carnaval 2

Não gosto de carnaval, mas concordo com o artigo "Vem, meu amor, bandeira branca, eu peço paz": é um absurdo a polícia agredir as pessoas que se manifestam democraticamente nas ruas. No meu ponto de vista, a tropa de choque deveria ser extinta e a polícia nunca deveria portar armas ao acompanhar uma manifestação. O que vemos, porém, é que a polícia parece detestar qualquer tipo de protesto e trata os manifestantes como se fossem criminosos perigosos. Fico pasmo com alguns comentários que dizem que os protestos são manipulados; essas pessoas querem mudar o país como?

Maurício Antunes Ariede

Carnaval 3

Beber não rima com dirigir. No carnaval, se você for beber, alguém irá dirigir seu carro. O carnaval é uma festa da alegria. Mas temos a responsabilidade de que ele não termine em tristeza. Brinque, mas com equilíbrio e moderação. Na Quarta-Feira de Cinzas restarão as boas lembranças dos carnavais que passaram. Uma festa de alegria e paz para todos!

Paulo Roberto Girão Lessa, Fortaleza - CE

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