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Por mais que se tente distinguir a pichação da grafitagem (Gazeta, 24/1) atribuindo a esta caráter artístico e àquela viés de tribos e gangues, a verdade é muito simples: arte ou não, independentemente de gosto ou de qualidade, desde que seja em locais autorizados, tudo bem. Nos demais casos, é invasão e depredação de propriedade pública ou particular e tem de ser punida com os rigores da lei. Luiz Fernando Mazzarotto

Pichação 2

Se for no próprio muro ou na parede do pichador, pode ser arte. Mas na propriedade dos outros, sem autorização, é vandalismo, sujeira e crime.

Paulo Roberto Leite

Pichação 3

Pichação é o resultado decorrente de quem não tem o que fazer. As nossas autoridades não permitem que o jovem trabalhe, mas não lhes faculta alternativas para que possam preencher o tempo de ociosidade. Quando teremos governantes conscientes da necessidade de priorizar cuidados para que a juventude encontre um caminho com objetivo definido e produtivo?

João Rubens Jacyszen

Pichação 4

Só consigo imaginar a pichação como algo que agrava o problema da desigualdade e demais problemas sociais. As regiões carentes serão as mais afetadas e menos preparadas para lidar com o problema. Como consequência, há menos investimento nas áreas atingidas, salários mais baixos, menos emprego, menos recursos para investir em educação e saúde. Tudo isso alimenta o círculo vicioso da desigualdade.

Karlo Marques Junior

Vacinação 1

Sobre o artigo "Pais que não vacinam" (Gazeta, 29/1), muitos acreditam que aquilo que vem do SUS não é bom, ou é de segunda linha. Alguns preferem pagar pela mesma vacina que é distribuída pelo SUS. É necessário que se tenha um olhar mais apurado quanto aos índices das doenças que não são um problema de saúde pública no Brasil. Eu agradeço toda vez que uma criança deixa de ser internada por pólio, sarampo ou pneumonia ou não vai a óbito por causa dessas doenças. Será que pensar na prevenção é difícil? Vania de Lourdes Ferreira

Vacinação 2

A coletividade jamais deve se sobrepor à decisão dos pais sobre como criar ou vacinar seus filhos. O Estado não deve se impor neste aspecto.

Daniel Venturi

Parto

O que era uma indicação médica está virando um questionamento jurídico, convalidando a liberdade de escolha contra a indicação clínica. A indicação gera um imperativo técnico de necessidade. Ignorá-la significa no mínimo "erro médico". A liberdade de escolha por um determinado procedimento não libera o médico da necessidade de seguir a indicação clínica. Mesmo nas cirurgias estéticas, esse limite existe.

Francisco Beduschi

Transporte coletivo

Perfeito o editorial "Crônica de uma greve anunciada" (Gazeta, 28/1). É impressionante a incapacidade política de nossos gestores públicos, empresários do transporte e sindicatos. Até o mais desligado de todos os curitibanos estava alertado quanto à possibilidade da greve dos ônibus. Impossível saber o que passa pela cabeça de nossos governantes, pois deixaram ocorrer nova paralisação. Seria impossível entrar em acordo antes do fato consumado? Por que só depois da desgraça sentam-se ao redor da mesa, enquanto os trabalhadores penavam nas ruas sem condução? Os motoristas e cobradores lutavam para receber seus justos salários atrasados. Até onde irá a paciência da população?

Jorge Derviche Filho

Desperdício de água

Apesar de toda a crise hídrica e energética que abrange todo o Brasil, tenho notado com frequência que em Curitiba o hábito de lavar calçadas com mangueiras e jatos d'água permanece inalterado, principalmente em bairros nobres. A falta desse recurso é uma situação mundial. Curitiba não possui grande capacidade hídrica e as chuvas em nossa região também diminuíram bastante. É uma ilusão pensar que o Sul do Brasil é privilegiado em água e energia. Nós sofremos a mesma ameaça e, se não economizarmos, também seremos afetados.

Gabriel Engracia de O. Bertran

Economia

Esse remendo fiscal que o governo está promovendo passará longe de trazer o país de volta ao caminho do desenvolvimento econômico. É de uma ingenuidade colossal imaginar que um país que vem piorando suas contas públicas em 0,6% do PIB ao ano, nos últimos 20 anos, em um período em que o crescimento médio foi ao redor dos 3% anuais, irá conseguir dissipar um déficit nominal de 6%, em meio a uma recessão bem estabelecida. Além disso, ao mesmo tempo, o Brasil precisa promover a volta dos investimentos e isso sem passar por reformas profundas que diminuam o gasto público, atualmente em 42% do PIB, e ainda facilitem a vida das empresas.

Ricardo Toseto Ciquelero

Parceria no futebol

Sem dúvida, a parceria entre Atlético e Coritiba é uma ótima iniciativa para fortalecer o futebol de nosso estado, como ocorria até o fim da década de 1980. Naquela época havia Atletiba com até 50 mil torcedores. Temos times como o Londrina se recuperando e o Maringá na mesma esteira, além de agremiações como Foz de Iguaçu e Cascavel com o mesmo objetivo. É somente a união fora de campo que poderá fortalecer os clubes e, consequentemente, o nosso futebol.

Márcio Anacleto

Metrô 1

Se não há dinheiro para pagar os motoristas e cobradores de ônibus, como é que se quer fazer o metrô? Mágica? Vamos parar com a hipocrisia econômica e começar a nos comportarmos como pessoas adultas e com responsabilidade.

Edson Lincoln Florscuk

Metrô 2

As pessoas precisam viajar mais para, realmente, conhecer o que é uma cidade com metrô e uma sem. Precisamos, sim, do metrô e temos de começar a construí-lo já.

Marcelo Martins

Aeroporto

Está mais que na hora de colocar no Aeroporto Afonso Pena rotas para a Europa. Isso se for terminado tudo o que foi planejado, como a terceira pista, equipamentos de última geração para que as aeronaves possam decolar e pousar sem problemas. Uma ideia seria construir um terminal em outro local – já se sugeriu os arredores de Palmeira.

Dionisio Francisco Grabowski

Estação de Sustentabilidade

Do modo como está implantada, a Estação de Sustentabilidade é um desrespeito com a população e um desperdício de dinheiro público. A prefeitura de Curitiba vai sonhando que as pessoas vão colocar o lixo reciclável em pacotinhos, tomar um ônibus lotado ou colocar o carro no engarrafamento para levar o tal lixo às estações. O que fazem os caminhões de "Lixo que não é lixo" que rodam a cidade?

Sueli Silva

Progressão continuada

A aprovação na canetada tem duas razões: a garantia de financiamento de grandes obras, já que as entidades internacionais exigem boas notas no país; e a fracassada concepção de que tudo na vida é uma questão de luta de classes. O resto é conversa fiada que se esconde em frases longas, ambíguas e cheias de neologismos.

Thiago Melo

Educação

Concordo com o artigo "A censura aos professores da educação básica". Todos sabemos que o modelo de educação vigente já está ultrapassado. O que dizer da valorização do professor e da incompetência dos dirigentes relacionados à educação? O descompromisso do governo e o desrespeito dos pais e alunos desanimam qualquer um que queira ingressar na área.

Catiane Leite

Racismo

Racismo é a maior podridão que alguns ainda insistem em causar com palavras e ofensas a outras pessoas. Deveria haver penas mais rígidas. O indivíduo precisaria ser retirado de circulação pelo mínimo de 50 anos. Nada mais, nada menos.

Emerson Pugsley

Energia nuclear

Faz tempo que ouvimos falar de crise energética e, agora, da crise da água. Num país onde a base da energia é hídrica, não está na hora de passar a conscientizar a população e os tomadores de decisão sobre a energia nuclear? Importamos o modelo na energia nuclear alemã, mas o que fazemos com ela? Sacrificar rios e a água não é o caminho.

Thelma L. Sabim

Carros híbridos

É surpreendente que o Brasil não invista em carros híbridos/flex. Com certeza melhoraria bastante o consumo de etanol, bem como reduziria a emissão de poluentes.

Ronaldo Guilmann

Iraque

O problema na região do Iraque é conjuntural. Após décadas de colonialismo, aqueles países se viram envolvidos na Guerra Fria. Ditadores de esquerda (pró-soviéticos) e direita (pró-Ocidente) proliferaram. Foi-se a Guerra Fria, mas extremistas islâmicos surgiram em toda a região. Fanatismo religioso e terrorismo deram os braços. O pior de tudo é que não vislumbro o fim destas mazelas. Estamos no século 21, mas em muitas partes do globo vive-se como no século 10.º. Triste ver tanto sofrimento.

Benvindo Ferreira

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