Temer enfrenta delações da Odebrecht, conflito no partido, ministro enrolado, base insatisfeita e uma baita greve

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1. Semana do cão

Os próximos dias serão decisivos para o governo Temer.

Haverá delações da Odebrecht, guerra interna no PMDB, volta de ministro enrolado na Lava Jato, base insatisfeita com reforma da Previdência e, para arrematar, uma greve de grandes proporções.

2. Editorial

“É desejável, para o bem da economia, que a taxa de juros caia, mas é necessário entender que o Brasil está precário em termos de armas para combater a inflação.”

3. Pró-Lula

No dia 3 de maio, Lula vai depor ao juiz Sergio Moro em Curitiba como réu na Lava Jato.

E movimentos de esquerda estão organizando uma manifestação com pelo menos 50 mil pessoas que virão de várias partes do país para dar apoio ao ex-presidente e futuro presidenciável.

4. Malas

Hoje, era para as companhias aéreas começarem a cobrar por bagagens despachadas.

Mas uma liminar da justiça suspendeu a história toda, alegando que a cobrança “fere os direitos do consumidor”.

As companhias argumentam que, com a mudança das regras, a ideia era adotar duas tarifas diferentes: uma para quem carrega apenas bagagem de mão e outra, mais cara, para quem despachar malas de viagem.

Os críticos dizem que isso é balela e que as aéreas não deram nenhuma contrapartida para começar a cobrar pelas malas despachadas.

5. Era dos extremos

No último fim de semana, o historiador Leandro Karnal, querido pela esquerda, jantou com o juiz Sergio Moro, um ícone da direita.

O fato foi mal interpretado por meio mundo.

“Karnal foi esculachado como um lesa-pátria pelos socialistas. Fãs de Moro ficaram embasbacados. Estamos diante de dois Judas que agendaram a própria última ceia?”, escreve André Gonçalves.

6. Histórico, cultural

Após um depoimento que durou não mais que 20 minutos ao juiz Sergio Moro nesta segunda-feira (13), o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse que “infelizmente” o caixa 2 no Brasil é “histórico e cultural, mas nem sempre agasalha a prática de corrupção”.

7. Wall Street

Diante do touro de bronze no distrito financeiro de Nova York, há uma garotinha.

Ela é um símbolo para defender as mulheres, num mercado de trabalho que ainda privilegia os homens.

8. Aposentadoria

Teorias conspiratórias dizem que o rombo na Previdência não existe de fato – ele teria sido fabricado para enriquecer ainda mais banqueiros e rentistas.

Mas essa discussão não tem nada a ver porque ignora a questão principal: o Brasil ainda é jovem e já gasta muito com aposentadorias e pensões. ,

Gasta mais que a Alemanha e que o Japão, por exemplo (e proporcionalmente).

Para compensar, a nova regra de contribuição à Previdência no Brasil é mais dura que a de países europeus (contudo, na Europa, o benefício é menor).

9. Cunha, Underwood

O ator Kevin Spacey conversou com jornalistas latino-americanos sobre o personagem Frank Underwood, o protagonista de “House of Cards”, famoso pelas manobras políticas que faz a fim de conquistar poder.

Quando soube que, no Brasil, Underwood foi usado numa comparação com o ex-deputado Eduardo Cunha, Spacey disse: “Interessante”.

Produzida pela Netflix, que exibe a produção desde 2013, a série vai estrear no Paramount Channel.

10. Mulheres à beira de um ataque

O canal Fox lançou no último domingo a série “Feud”, que mostra os bastidores do filme “O que terá acontecido a Baby Jane?”, um clássico de Hollywood que colocou para trabalhar juntas duas estrelas temperamentais: Bette Davis e Joan Crawford.

Na série, Susan Sarandon faz Davis e Jessica Lange, Crawford.

Trata-se de uma das brigas mais famosas da história do cinema americano.

Editado por Rafael Costa e Irinêo Baptista Netto.

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