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Ademar Traiano (PSD) e Plauto Miró (União) em 2015, quando foram condecorados com a “Ordem Estadual do Pinheiro”, maior honraria do Estado do Paraná.
Ademar Traiano (PSD) e Plauto Miró (União) em 2015, quando foram condecorados com a “Ordem Estadual do Pinheiro”, maior honraria do Estado do Paraná.| Foto: Nani Góes /Arquivo Alep

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Rosaldo Elias Pacagnan derrubou, no início da noite desta quarta-feira (6), a liminar que proibiu a RPC, o portal G1 e o jornal Plural de publicarem reportagens sobre a delação premiada do empresário Vicente Malucelli envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A delação, tornada pública após a derrubada da liminar, confirma a realização de um acordo de não persecução penal (ANPP) entre o Ministério Público (MP-PR), o presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), e o ex-deputado Plauto Miró (União Brasil).

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Pelos termos do acordo, Traiano e Miró confessaram ter recebido propina durante o processo de renovação do contrato da TV Icaraí, empresa do grupo J. Malucelli e responsável pelas transmissões da TV Assembleia. O empresário que pagou a propina gravou as conversas, que também passaram por perícia que não constatou nenhuma adulteração em seu conteúdo. Pelos termos do acordo, assinado no fim do ano passado, ao confessarem ambos deixaram de ser processados na Justiça.

A primeira versão apresentada por Traiano e Plauto durante as investigações era de que não havia ocorrido o pedido de propina. Com a possibilidade de não serem processados judicialmente, ambos se retrataram e confessaram terem recebido a vantagem indevida. Tanto Traiano quanto Plauto devem pagar uma reparação no valor de R$ 187 mil cada.

Vicente Malucelli, Ademar Traiano, Alep e MP-PR disseram, em nota, que não vão se pronunciar sobre a delação e o acordo porque o processo está correndo sob sigilo na Justiça. A reportagem tenta contato com Plauto Miró.

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