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Desvio na BR-277, no km 42, em Morretes
Mesmo com bloqueio menor, trecho está apresentando filas.| Foto: Divulgação / DER-PR

O trânsito na rodovia BR-277 em sentido ao litoral do Paraná, nas imediações do km 42, em Morretes, deve seguir em pista simples pelos próximos dias. O trecho, que foi parcialmente interditado desde que pedras deslizaram da encosta da Serra do Mar no último dia 15, ainda não tem previsão de ser liberado totalmente.

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No local estão trabalhando equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Defesa Civil, do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Desde o primeiro dia de bloqueio o trecho da BR-277 foi sinalizado e isolado até a retirada das pedras maiores, que bloquearam ambas as faixas da pista em sentido a Paranaguá.

Após todos os detritos terem sido removidos, o trânsito foi organizado de forma a passar pelas duas faixas da pista de subida, em direção a Curitiba. Os veículos superdimensionados, com mais de 3,6 metros de largura e mais de 30 metros de comprimento estão proibidos de circular no trecho – a orientação da PRF é que busquem alternativas para chegarem ao litoral.

O desvio originalmente obrigava os motoristas a realizarem um contorno antes de seguirem viagem. A PRF, em parceria com o DNIT, organizou um novo ponto de desvio que além de ser mais curto – passou de 1,2 quilômetro para 500 metros – tem ajudado a tornar o trânsito mais fluido. Mesmo assim, na tarde de quinta-feira (27), o Centro de Operações Integradas do DER-PR relatou a ocorrência de filas de 3 quilômetros no sentido Curitiba e de 2 quilômetros na descida para o litoral.

A previsão de chuvas fortes para o local era um fator de alerta para a Defesa Civil, que já na primeira semana de bloqueio parcial da BR-277 já alertava para um possível longo período até que a encosta se estabilizasse. Sem esta estabilidade, novos deslizamentos poderiam ocorrer no local.

Agora, profissionais ligados ao DNIT estão concluindo os trabalhos de topografia do local e trabalhando no projeto de contenção da encosta. Somente após o fim dessas ações, alertou o órgão federal, é que será possível estabelecer um novo cronograma de execução da liberação de todas as faixas de rolagem. Para os próximos dias, o trânsito no local está sendo organizado em duas faixas na pista em sentido a Curitiba. Uma das faixas mantém o fluxo original de veículos, enquanto a outra é utilizada por quem está descendo a serra.

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