Praça de pedágio da Ecovia na BR-277, que liga Curitiba a Paranaguá
Praça de pedágio da Ecovia na BR-277, que liga Curitiba a Paranaguá| Foto: Gazeta do Povo

A EcoRodovias Infraestrutura e Logística, vencedora nesta sexta-feira (27) do primeiro leilão organizado pela gestão Bolsonaro (PSL), está entre as empresas que recentemente firmaram um acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), admitindo o pagamento de propina para obter vantagens em atos administrativos assinados por integrantes do governo do Paraná. O acordo de leniência foi assinado em agosto no âmbito da Operação Integração, investigação derivada da Operação Lava Jato.

À Gazeta do Povo, a EcoRodovias reforçou que o fato de ela ter entrado na mira da Operação Integração não impedia sua participação no leilão – a empresa "nunca esteve inidônea".

No acordo de leniência, a Ecorodovias, que controla a Ecovia e a Ecocataratas, concordou em pagar R$ 400 milhões, a título de reparação de danos e multa – parte servirá para reduzir em 30% o valor da tarifa do pedágio; também há recursos reservados para execução de obras. Pelo documento assinado com o MPF, a EcoRodovias também ficou obrigada a implementar “práticas especiais de ética, integridade e transparência”. A publicação da homologação do acordo de leniência ocorreu no último dia 19. Os contratos com o governo do Paraná seguem até 2021.