Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, encerrou o leilão na B3| Foto: Reprodução
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O grupo CCR, que atua em rodovias pedagiadas por todo o país e que administra desde 2012 o Aeroporto Internacional de Confins – Tancredo Neves, em Belo Horizonte, será o novo operador dos terminais Afonso Pena e Bacacheri, em Curitiba, José Richa, em Londrina, e o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. A CCR venceu o leilão do bloco Sul da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) na manhã desta quarta-feira (07) na B3, em São Paulo, oferecendo um ágio de 1534,36% sobre o preço mínimo do edital, que era de R$ 130 milhões.

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O valor oferecido foi de R$ 2,128 bilhões, contra outras duas ofertas de R$ 1.05 bilhão pela Aena Dessarrollo Internacional e R$ 300 milhões propostos pela Infraestrutura Brasil Holding XII. Mais informações em breve.

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Além dos quatro terminais paranaenses, o bloco Sul inclui os aeroportos de Joinville e Navegantes, em Santa Catarina, e de Uruguaiana, Bagé e Pelotas, no Rio Grande do Sul. A previsão total de investimentos nos nove aeroportos é de R$ 2,8 bilhões.

Na mesma rodada de licitações, também foram leiloados os blocos Norte I e Central. O primeiro, formado pelos aeroportos de quatro capitais, Boa Vista, Manaus, Rio Branco e Porto Velho, além de Tefé, Tabatinga (AM) e Cruzeiro do Sul (RO), foi arrematado pelo grupo francês Vinci Airports por R$ 420 milhões (ágio de 777,47%) .

Já o leilão do Bloco Central, com os terminais de outras quatro capitais, São Luís, Teresina, Palmas e Goiânia, além de Petrolina (PE) e Imperatriz (MA), teve como vencedor também o grupo CCR, com uma proposta de R$ 754 milhões (ágio de 9.156%). O investimento será de R$ 1,8 bilhão no Bloco Central e R$ 1,4 bilhão no Bloco Norte.

Os blocos Sul e Central tiveram três ofertas concorrentes e, o bloco Norte, duas. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, estiveram na cerimônia.

“Vamos começar a fluir com o pé direito, é o momento de celebrar a vitória e a ousadia. Nos disseram que éramos loucos por leiloar infraestrutura nesse momento de pandemia, em que todo mundo está com o pé atrás, mas temos que aproveitar as oportunidades”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após o leilão.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]