Arilson Chiorato, líder da oposição, é um dos componente das Comissão da Alep que vai acompanhar as investigações do crime em Foz.
Arilson Chiorato, líder da oposição, é um dos componente das Comissão da Alep que vai acompanhar as investigações do crime em Foz.| Foto: Dálie Felberg/Alep

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vai instalar uma Comissão Parlamentar para acompanhar as investigações do assassinato do guarda municipal de Foz do Iguaçu Marcelo Arruda. Ele era também tesoureiro do PT e foi morto por um partidário do presidente Jair Bolsonaro - ainda em investigação policial, a confusão teria começado após provocação de Jorge Guaranho, aparentemente revoltado com o tema da festa de aniversário da vítima, o Partido dos Trabalhadores.

Atendendo a pedido da bancada de oposição, a Mesa Diretora da Casa anunciou nesta segunda-feira (11) que a Comissão será composta pelos deputados Delegado Jacovós (PL) e Arilson Chiorato (PT) e também terá o acompanhamento do presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, deputado Tadeu Veneri (PT). “Os três ficam designados para acompanhar o processo investigatório em nome do Poder Legislativo”, declarou o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD).

“Foi um ataque contra a vida, um ataque contra a liberdade de expressão, um ataque contra a democracia, motivado por intolerância política. A violência motivada por intolerância política precisa ser veementemente combatida e reprimida”, havia afirmado Arilson Chiorato (PT), líder da oposição, ao justificar o pedido de instalação da Comissão.