| Foto: HUGO HARADA/ GAzeta do Povo / Arquivo
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Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) mostram que mil pessoas foram assassinadas no estado nos primeiros seis meses de 2022. Neste número estão contabilizadas as mortes decorrentes de homicídios dolosos, lesões corporais e roubos seguidos de morte – os latrocínios. Os dados foram obtidos pela RPC junto à Sesp por meio da Lei de Acesso à Informação.

Comparados às estatísticas do mesmo período do ano passado, as mortes violentas no Paraná entre janeiro e junho de 2022 mostram sinais de estabilidade. No primeiro semestre de 2021 foram registradas 1.008 ocorrências do tipo, um número 0,79% maior.

Os homicídios dolosos, quando é confirmada a intenção do agressor em tirar a vida da vítima, mostram essa mesma tendência, com 962 registros em 2021 e 963 em 2022, alta de 0,1%. Segundo a Sesp, os feminicídios estão incluídos nessa última classificação. Em comparação com o ano passado, esse tipo específico de crime passou de 36 para 30 mortes.

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Os latrocínios passaram de 25 para 22 ocorrências, uma queda de 12%. Também foram reduzidos os casos de lesão corporal seguida de mortes, de 21 casos nos primeiros seis meses de 2021 para 15 casos no mesmo período em 2022, redução de 28,5%.

Em nota encaminhada à Gazeta do Povo, a Sesp confirmou que os dados completos da estatística de mortes por crimes violentos no primeiro semestre de 2022 só deve estar disponível para consulta pública em seu site a partir de agosto. A secretaria apontou, no texto, a redução no número de mortes violentas no Paraná em comparação com períodos anteriores, e atribuiu os resultados como "fruto do planejamento" da pasta.

Confira a íntegra da nota:

"A Secretaria da Segurança Pública do Paraná esclarece que o trabalho integrado das forças policiais tem contribuído, ano após ano, para a redução no número de mortes violentas no Estado. Por exemplo, nos primeiros semestres dos anos de 2015 e 2016, ocorreram 1.308 e 1.376 crimes do tipo. Isso significa que por semestre, mais de 300 pessoas têm suas vidas protegidas e salvas, ao compararmos com os números atuais.

Os resultados positivos são fruto do planejamento e de investimentos em tecnologia, infraestrutura e na capacitação continuada dos servidores da segurança pública".

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