Fenômeno da cabeça d’água acontece com frequência próximo a cachoeiras| Foto: Antonio More / Foto ilustrativa Arquivo Gazeta do Povo
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Três pessoas da mesma família morreram afogadas neste domingo (21) em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, após serem surpreendidas por uma “cabeça d’água”. Segundo relato de testemunhas, as vítimas aproveitavam o domingo na região chamada Cachoeira do Riva. Ao perceberem a aproximação da cabeça d'água, tentaram cruzar o rio de volta, mas o volume de água aumentou rapidamente e os pegou no meio do caminho.

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O corpo da mulher, Andréia Michalski, de 46 anos, foi localizado pelas equipes de buscas do Corpo de Bombeiros próximo ao local, enquanto a filha, Ana Sophia, de 9 anos, e o cunhado, Cid Pádua, de 45 anos,, foram encontrados mais de 700 metros rio abaixo. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

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Também chamada de “tromba d´’agua”, o fenômeno que surpreendeu a família e causou a tragédia acontece quando a cabeceira do rio recebe chuva em grande quantidade. Isso provoca um aumento repentino no volume da água, e a correnteza acaba arrastando o que encontra pela frente.

Alguns sinais podem ser percebidos segundos/minutos antes da chegada da cabeça d’água, como mudança na coloração da água (que passa a ser mais barrenta), presença de galhos e folhas em excesso e o volume do som vindo das corredeiras no local pelo grande volume de água passando por árvores e pedras rio acima. Segundo o tenente Latuf, chefe do Grupo de Operações de Socorro Tático do Corpo de Bombeiros do Paraná (Gost), se a pessoa perceber a aproximação de uma cabeça d'água, sendo possível o recomendável é buscar uma área mais alta da barranca do rio, e não tentar atravessá-lo naquele momento.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]