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chuvas em Curitiba
| Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo

O mês de abril foi marcado por volumes de chuva acima das médias históricas no Paraná. Tal condição fez com que a Secretaria de Estado da Saúde lançasse, nesta quarta-feira (8) um alerta para o risco de casos de leptospirose no Paraná. O alerta vale para áreas litorâneas, urbanas e rurais do estado.

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A bactéria leptospira, causadora da doença, é comumente encontrada na urina de ratos. Com o aumento no volume de chuvas, a secretaria alerta para o risco de contaminação em valetas, lagoas, córregos e até poças de lama. A bactéria entra na pele através de pequenas lesões ou ferimentos ou pela longa exposição à água contaminada.

Os principais sintomas da leptospirose são febre alta, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, cansaço e calafrios. Dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação também são sintomas frequentes da doença.

A leptospirose pode ser identificada por meio de exames laboratoriais, feitos uma semana após o início dos sintomas. Nos últimos sete anos, pouco mais de 2,3 mil casos de leptospirose foram registrados no Paraná. A secretaria alerta que a maioria dos casos não apresentam complicações, mas se não for tratada da forma correta o mais cedo possível, a leptospirose pode causar casos graves e até levar o paciente à morte.

“A prevenção para a doença acontece desde o cuidado ambiental até evitar acúmulo de água ou o contato com água ou lama em locais sem a devida higiene”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Veja dicas para evitar a contaminação

A secretaria divulgou também uma série de cuidados que podem ser tomados antes e depois das chuvas para evitar a contaminação pela bactéria que causa a leptospirose.

  • Não jogar lixo ou objetos nos rios e bueiros, o que pode represar as águas;
  • Guardar os alimentos em lugares secos e dentro de recipientes fechados;
  • Não usar água de poço ou reservatório inundado antes da desinfecção;
  • Lavar e desinfetar utensílios e a caixa de água;
  • Filtrar e ferver por 15 minutos a água não tratada para consumo ou usar hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária), na seguinte medida: duas gotas para cada litro de água e esperar no mínimo 15 minutos antes de consumir;
  • Não brincar ou nadar em lagos, cavas e córregos nem nas águas de enchente;
  • Evitar contato com água e lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços;
  • Inutilizar alimentos naturais ou preparados, assim como medicamentos, que entraram em contato com a água de enchente;
  • Manter os quintais, terrenos baldios públicos ou privados, sempre limpos, evitando acumular entulhos que favoreçam o esconderijo de ratos.
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