A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) divulgou na terça-feira (14) um comunicado ao mercado com os investimentos previstos para 2024, o primeiro ano após a privatização da empresa, entre e agosto e setembro, com a venda de ações do Governo do Paraná e dos títulos emitidos pela companhia na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
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Segundo o comunicado, o montante de R$ 2,4 bilhões para o Programa de Investimentos foi aprovado pelo Conselho de Administração, sendo que a maior parte será alocada para a Copel Distribuição. O valor é um pouco maior do que o anunciado o ano de 2023. No final do ano passado, o investimento divulgado para o exercício seguinte foi de R$ 2,2 bilhões.
O objetivo é aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e composição da base de remuneração de ativos regulatórios (BRR), principalmente com continuidade da execução do “Programa Transformação” composto pelos projetos Paraná Trifásico, Rede Elétrica Inteligente e Confiabilidade Total. “Do total previsto, estima-se 98% de investimento em ativos elétricos e 2% em ativos não elétricos”, acrescenta o comunicado.
De acordo com a Copel, cerca de R$ 9 bilhões foram investidos no Paraná nos últimos cinco anos, incluindo o lançamento do Paraná Trifásico, que deve implementar 25 mil quilômetros de redes trifásicas no interior do estado, facilitando a transformação energética do campo e os investimentos agropecuários. Até o final de 2022, foram investidos R$ 1,2 bilhões com mais 10 mil quilômetros já entregues.
“Na Copel GeT, destaca-se o orçamento previsto de R$ 90,1 milhões para investimentos em melhorias e reforços de suas linhas de transmissão”, informa a companhia, incluindo valores que serão aportados no Plano de Modernização de Instalações (PMI) e em pesquisas de desenvolvimento no setor energético.
No mesmo dia, a Copel anunciou aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de Administração também aprovou a nova estrutura organizacional da Copel Holding no processo de reorganização estratégica.
De acordo com o comunicado, a companhia visa “melhores práticas do mercado, ter políticas integradas com melhor controle de resultados, à otimização das funções de liderança” e “fortalecimento para a contínua geração de valor.”
Com apoio de uma consultoria especializada, a nova estrutura une a Diretoria Jurídica e Regulatória com a Diretoria de Governança, Risco e Compliance, formando a Diretoria Jurídica e de Compliance e a cria a Diretoria Adjunta de Regulação, ligada diretamente ao CEO, “contemplando uma estrutura exclusiva para atuação ainda mais estratégica no âmbito regulatório”.
“A deliberação ainda contempla a aprovação para a continuidade dos estudos para potencial integração da Copel Mercado Livre à Copel Holding, visando ao aumento de sinergia no planejamento energético, nas estratégias comerciais e na eficiência fiscal. A Companhia ressalta que estas mudanças são importantes para a expansão e a perenidade dos negócios, garantindo uma estrutura mais ágil e eficiente no processo de tomada de decisões”, avalia a empresa.
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