Prédio da UFPR, na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba.| Foto: André Rodrigues/Arquivo Gazeta do Povo
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Das 7 horas da manhã desta terça-feira (1) até as 18 horas de quarta-feira (2), a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) poderá participar da consulta pública para indicar a preferência de nome para o cargo de reitor e de vice-reitor. Em função da pandemia, a eleição será eletrônica e só poderá participar quem cadastrou senha até o dia 27 de agosto. Das 47,6 mil pessoas aptas a votar, 19,2 mil se habilitaram para participar. Dos 3,8 mil professores, 2,5 mil registraram senha. Entre os 37 mil estudantes, 14 mil informaram que pretendem votar. Já sobre os 6,6 mil técnicos, 2,6 mil manifestaram interesse em registrar voto. A consulta é paritária. Sendo assim, cada uma das três categorias acaba representando um terço da votação. É feito um cálculo de proporção para adequar os números.

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Os eleitores poderão escolher entre duas opções: a chapa 1, UFPR Forte, composta pelos professores Horácio Tertuliano Filho, como candidato a reitor, e Ana Paula Mussi Szabo Cherobim; e a chapa 2, a UFPR de Todos Nós, com os professores Ricardo Marcelo Fonseca e Graciela Ines Bolzón de Muniz, que concorrem à reeleição, nos cargos de reitor e vice, respectivamente. A Gazeta do Povo entrevistou os concorrentes. Confira aqui.

A expectativa é de que o resultado da consulta saia na noite do dia 2. O programa de votação utilizado será o SIGEleição, desenvolvido e fornecido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo a Comissão Paritária de Consulta (CPC), que coordena o processo eleitoral, trata-se de um sistema já usado por outras instituições públicas e privadas, desde 2011. Ainda de acordo com a CPC, os servidores estariam abrigados na UFRN e os dados são criptografados, sem permitir qualquer tipo de interferência ou identificação dos votantes.

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O resultado da consulta à comunidade será objeto de avaliação, no dia 10, pelo Conselho Universitário, que tradicionalmente mantém o resultado da consulta pública. Então, será elaborado um documento com uma lista, encabeçada pelo mais votado, a ser enviado para o presidente da República, Jair Bolsonaro, que escolhe quem quer nomear para o cargo de reitor.