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Maltaria Campos Gerais deve operar na capacidade máxima em 2024, com produção de 240 mil toneladas de malte, o que corresponde a 14% do mercado nacional.
Maltaria Campos Gerais deve operar na capacidade máxima em 2024, com produção de 240 mil toneladas de malte, o que corresponde a 14% do mercado nacional.| Foto: Divulgação/Cooperativa Agrária

Seja em modernização, em novas plantas ou na ampliação das estruturas, as cooperativas paranaenses investiram alto em 2023. Segundo dados da área de monitoramento do Sistema Ocepar, os aportes de recursos somaram em R$ 6,5 bilhões no último ano.

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Entre os investimentos expressivos está a construção da Maltaria Campos Gerais, anunciada como a maior construída no mundo em uma única etapa e que foi projetada pensando na duplicação da capacidade de produção. Previsto para funcionar em capacidade máxima neste ano, o projeto de intercooperativismo promete fomentar a produção da cevada no eixo São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Com inauguração da terceira maior esmagadora de soja do Brasil, o investimento da C.Vale foi outro destaque no estado. A unidade foi construída em Palotina, região oeste do Paraná, com capacidade de processamento de 60 mil sacas por dia. O empreendimento recebeu mais de R$ 1 bilhão de investimento entre 2021 e 2023.

Outro projeto encabeçado por uma cooperativa que está em andamento no Paraná é a instalação de uma queijaria na cidade de Ponta Grossa, pela Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. O valor do investimento é de R$ 460 milhões.

Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, os investimentos refletem o protagonismo das cooperativas. “O lugar que o cooperativismo deu certo foi aqui. Quase todas despertaram para uma verticalização dos seus processos. Ao invés de só produzir grãos, por exemplo, passaram a produzir proteínas animais. É obvio que o estado tem uma política que concede alguns benefícios fiscais e o Paraná vem sendo ágil na aceitação de projetos de expansão”.

Segundo Ortigara, o Paraná se articula para fortalecer essa estratégia com cooperativas e empresas. “Ao invés de mandar montanhas de milho e soja baratos para o mundo, transformar isso em algo de valor agregado. Qualquer projeto novo que descobrimos, vem à mesa e nós discutimos o que pode ser feito”, diz ele.

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