Gilberto Dranka, ex-prefeito de Piên, foi absolvido das acusações| Foto: Reprodução/Facebook
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O ex-prefeito e o ex-presidente da Câmara Municipal de Piên Gilberto Dranka e Leonides Maahs foram absolvidos da acusação de terem planejado o assassinato de Loir Drêveck, prefeito eleito em 2016 para comandar a cidade. Eles passaram por um júri popular, que começou na última terça-feira e acabou na madrugada deste domingo (26).

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Outros dois réus no mesmo julgamento foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Um deles recebeu uma pena de 36 anos de prisão. O outro, que tinha antecedentes criminais à época do assassinato, recebeu uma pena maior, de 48 anos de prisão.

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Loir Drêveck tinha 52 anos quando viajava com a família para Santa Catarina pela PR-420 em dezembro de 2016. No caminho, ele foi baleado na cabeça por um homem que estava em uma motocicleta. Drêveck chegou a ser internado, mas morreu três dias depois.

No mês seguinte, Dranka foi preso sob a suspeita de ter planejado a morte de Drêveck, recém-eleito para comandar a Prefeitura de Piên. Assim como Maahs, Dranka também foi apontado como autor intelectual do assassinato. No dia em que foi preso, Dranka foi encontrado pela polícia escondido no forro da própria casa.

Dranka vinha respondendo ao processo em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele tentou voltar ao cargo de prefeito nas eleições de 2020, mas obteve apenas 39% dos votos válidos.

O advogado Samir Assad, da assistência de acusação da familia Drêveck, disse ao g1 que os familiares vêem “com serenidade a decisão do conselho de sentença que optou pela condenação de dois dos quatros acusados” e que vai aguardar eventual recurso do Ministério Público para a tomada das medidas jurídicas cabíveis.

A reportagem busca contato com os advogados dos réus absolvidos no julgamento.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]