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Eduardo Leite (RS), Carlos Moisés (SC), Reinaldo Azambuja (MS) e Ratinho Junior se reuniram em Porto Alegre.
Eduardo Leite (RS), Carlos Moisés (SC), Reinaldo Azambuja (MS) e Ratinho Junior se reuniram em Porto Alegre.| Foto: Reprodução/Twitter/Governo do Rio Grande do Sul

Governadores da Região Sul e do Mato Grosso do Sul definiram nesta terça-feira (15) duas propostas a serem apresentadas ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, relativas à pandemia de Covid-19: a criação de uma ata nacional de preços de insumos e medicamentos e de um plano nacional de diagnóstico e cirurgias eletivas para o pós-pandemia.

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As sugestões foram discutidas em reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), realizada em Porto Alegre pelos governadores Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), do Paraná; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; e Reinaldo Azambuja (PSDB), do Mato Grosso do Sul.

“Nós vamos levar uma sugestão ao ministro Queiroga para que a gente possa organizar uma pauta das atas globais de insumos, equipamentos e EPIs de saúde, a que os estados e municípios pudessem aderir, unificando o preço, para unificar as compras a nível nacional, o que já deveria ter sido feito. Isso facilitaria muito aos estados e municípios, unificar uma agenda que seria nacional”, afirmou Azambuja na entrevista coletiva após a reunião. Ele destacou que a principal carência dos estados é de medicamentos do kit intubação.

A respeito da pauta de diagnósticos e cirurgias eletivas, os governadores alegaram que é necessária uma agenda nacional, em parte financiada pela União, devido aos atendimentos que estão represados desde o início da pandemia. Ratinho Junior acrescentou que as demandas do pós-pandemia também terão que levar em conta quem teve Covid-19. “Muitas pessoas estão com perda de memória, deficiência de olfato, essas sequelas terão que ser contempladas”, justificou.

Na reunião, os governadores também trataram de um plano regional de desenvolvimento para os quatro estados, que será desenvolvido pela consultoria Macroplan.

Gestores condicionam meta de vacinação contra a Covid-19 à entrega de vacinas

Os três governadores que atenderam a imprensa (Moisés esteve na reunião, mas não participou da coletiva) oscilaram entre a cautela e o otimismo ao comentar a vacinação contra a Covid-19. “Alguns estados estão falando em vacinar toda a população adulta até setembro, outros estão até com metas mais ousadas, mas isso vai depender da entrega das vacinas. Se for cumprido o cronograma que tem sido falado, acredito que no final de setembro, início de outubro, será possível (vacinar todos os sul-mato-grossenses com mais de 18 anos)”, disse Azambuja.

Ratinho Junior, que anunciou na terça-feira (14) que toda a população paranaense adulta deve receber ao menos a primeira dose até o final de setembro, apontou que “a parte positiva é que quatro grandes laboratórios estão oferecendo imunizantes”. “No Paraná, temos a capacidade de vacinar de 150 mil a 200 mil pessoas por dia. Havendo imunizantes, isso (ritmo de vacinação) vai numa crescente”, afirmou.

Eduardo Leite, que também projetou imunização com primeira dose de todos os gaúchos com mais de 18 anos até o fim de setembro, disse que a estimativa foi feita com base no ritmo de entrega de vacinas até junho. “A expectativa é até de ampliação nos próximos meses, com mais laboratórios fornecendo vacinas. Mas fomos conservadores [na projeção]. É claro, isso considerando que não haja problemas com [fornecimento de] IFA [ingrediente farmacêutico ativo], o que foge à nossa responsabilidade”, explicou o governador gaúcho.

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