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Cozinha Central do Grupo Madero, em Ponta Grossa (PR).
Cozinha Central do Grupo Madero, em Ponta Grossa (PR).| Foto: Divulgação/Grupo Madero

Com foco na experiência do cliente e melhora nos processos, o Grupo Madero fechou o ano de 2023 com uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão. O resultado representa alta de 15,2% em comparação ao ano anterior. A empresa gastronômica curitibana também reduziu R$ 47,6 milhões de sua dívida financeira líquida.

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Com o resultado, a dívida fechou em R$ 786,5 milhões no ano passado. Com 276 restaurantes, o Grupo Madero registrou receita líquida de R$ 478,8 milhões no quarto trimestre de 2023, representando um aumento de 12,9% em relação ao mesmo período em 2022.

Para 2024, o Madero pretende administrar o caixa com cautela, de olho em ganhos de eficiência para então retomar o plano de expansão em 2025. “Terminamos 2023 de maneira muito positiva, o que nos deixa muito otimistas com 2024. Entretanto, não prevemos mudança no plano que temos implementado: seguiremos administrando nosso caixa com muita cautela, focados na melhoria de processos e controles, visando ganhos de eficiência”, diz o CEO e chef do Grupo Madero, Junior Durski.

A cozinha central da empresa, localizada em Ponta Grossa (PR), tem capacidade para atender a demanda de 500 restaurantes. Para este ano está prevista a abertura de cinco estabelecimentos. Segundo Durski, as novas lojas não significam despesas significativas, pois a companhia recebeu propostas de shoppings que estão dispostos a arcar com os investimentos necessários para a abertura dos restaurantes. “Nossa expectativa é retomar a expansão a partir do segundo semestre de 2025”, destaca.

Durski não descarta abertura do Grupo Madero na Bolsa de Valores

Com os números registrados pelo Madero, Durski não descarta a abertura de capital na Bolsa de Valores. Porém, não há um planejamento para isso, por enquanto. “Uma eventual listagem em Bolsa de Valores seria conveniente, mas não necessária. Nosso cenário-base de planejamento não prevê a realização de um IPO (initial public offering, em português, oferta pública inicial), porque é algo que depende exclusivamente de fatores fora do nosso controle”, acrescenta o CEO do grupo.

Segundo Durski, a empresa está focada em trabalhar para alcançar os melhores resultados e, caso as condições de mercado permitam um IPO, o Madero estará pronto “para aproveitar a oportunidade”. Ele acrescentou a expectativa por crescimento na economia nacional. “Quero que o país dê certo. Entretanto, planejo o avanço de meus negócios de forma independente do desempenho da economia do país. Estamos muito focados em nosso negócio, com busca de mais eficiência e melhorias operacionais”, afirma.

Grupo Madero tem operação verticalizada  

O chef do Grupo Madero abriu o primeiro restaurante, na capital paranaense, no ano de 1999. Desde então, a empresa soma 276 restaurantes, distribuídos por 17 estados e o Distrito Federal. O plano de expansão almeja conquistar mais espaços nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

A empresa tem uma operação verticalizada, à qual Durski atribui a qualidade do produto final e a eficiência. “Todos os produtos vendidos em nossos restaurantes saem da cozinha central, em Ponta Grossa. Dessa forma, garantimos que nosso rigoroso controle de qualidade é aplicado a todos os itens, de forma que o produto que nosso cliente consome em Belém tenha exatamente a mesma qualidade do que consome em Curitiba ou São Paulo”, complementa ele.

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