As três maiores cidades do Paraná – Curitiba, Londrina e Maringá – já anteciparam que não pretendem exigir a receita médica para aplicar a vacina contra a Covid-19 nas crianças com idade de 5 a 11 anos, na linha do que o governo do Paraná também vem indicando.
Em nota encaminhada à Gazeta do Povo neste domingo (26), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba informou que se organiza para vacinar novas idades sem a receita médica: “Com o objetivo de ampliar a população imunizada contra a Covid-19 em Curitiba, a SMS se prepara para realizar a aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos e vai seguir as orientações da Secretaria de Estado da Saúde de não exigir receita médica para a vacinação desse público”.
“A SMS aguarda que o Ministério da Saúde inclua a população de 5 a 11 anos no seu Plano Nacional de Imunização Contra a Covid-19 e, assim, adquira as doses e as repasse para que o município possa vacinar mais essa faixa etária”, continua a nota.
Ainda na sexta-feira (24), o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), já havia se manifestado sobre o assunto no seu perfil no Twitter: “Em Londrina, para vacinar nossas crianças de 5 a 11 anos, não será exigido receita médica e nem assinatura de termo. Essas exigências não têm base nenhuma. O mundo inteiro está vacinando. Facilitar a vacinação ao invés de atrapalhar é o certo a fazer... Todos os órgãos de saúde do mundo aprovaram a vacina como proteção para nossas crianças! Inclusive a Anvisa no Brasil”, escreveu ele.
“Decisões políticas de exigir coisas para atrasar a vacinação não podem se sobrepor a decisões dos órgãos técnicos em saúde numa pandemia”, continuou o pepista.
Também em seu perfil no Twitter, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), se manifestou no mesmo sentido, no sábado (25): “Assim que chegar vacinas contra Covid para crianças de 5 a 11 anos no começo do ano, vamos aplicar sem prescrição médica. A aprovação da Anvisa torna confiável. Não podemos burocratizar ainda mais o processo de salvar vidas e proteger nossas crianças. Maringá confia na ciência!”.
Em 16 de dezembro último, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de vacina da Pfizer para a imunização de crianças no país. Mas, o Ministério da Saúde resolveu abrir uma consulta pública sobre o tema, processo que só deve ser encerrado no início de janeiro. Além disso, o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, apontou que a imunização do público de 5 a 11 anos só deverá ser realizada com a autorização dos pais ou responsáveis e com a prescrição médica.
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