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Previsão da secretaria é que estoque de produtos dure até dia 18 de março.
Previsão da secretaria é que estoque de produtos dure até dia 18 de março.| Foto: Divulgação/AEN

O estoque atual de medicamentos usados no processo de intubação, necessário em pacientes graves de Covid-19 internados em leitos de UTI, deve durar até a próxima quinta-feira (18) em todo o Paraná. O alerta foi feito pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) na tarde desta segunda-feira (15).

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O risco de desabastecimento dos bloqueadores neuromusculares, medicamentos usados para introduzir nos pacientes os equipamentos para respiração por aparelhos, atinge os 63 hospitais incluídos no plano estadual de enfrentamento à Covid. O estoque de sedativos e analgésicos para uso nesses hospitais é um pouco maior, mas também estão em índices preocupantes: a estimativa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) é de que a quantidade disponível dure até o próximo dia 23 de março.

Em nota, publicada no site oficial do governo do estado, o secretário de Saúde, Beto Preto, classificou como “muito crítica” a situação dos estoques desses medicamentos. Ele afirmou que desde junho do ano passado a pasta vem monitorando o estoque e o uso de um total de 25 medicamentos usados nas UTIs, e que agora o estado se encontra em “um ponto em que as dificuldades são até de medicamentos para intubação. Os leitos estão cheios, estamos fazendo um grande esforço para ampliar um pouco mais os leitos de UTI. No entanto, já corremos o risco de findar a medicação”.

Para tentar evitar a falta dos produtos, a Sesa reforçou pedido ao Ministério da Saúde por mais medicamentos e estabeleceu protocolos de compra emergencial, inclusive com dispensa de licitação. Os três estados do Sul já mandaram ofício ao ministro Eduardo Pazuello requisitando a disponibilidade de mais medicamentos.

“A secretaria discute formas para aquisição imediata destes medicamentos diante da situação, que é considerada a mais crítica do período da pandemia. Faremos aquisição por meio de Ata de Registro de Preços do Ministério da Saúde e da Sesa; pregões eletrônicos; e novas tratativas junto aos laboratórios fabricantes”, afirmou o chefe de gabinete da Sesa, César Neves, confirmando a possibilidade de compra emergencial.

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