O contrato de concessão de rodovias do Paraná prevê que todos os anos, em 1º de dezembro, seja aplicada a fórmula paramétrica que reajusta o valor das tarifas de pedágio, recompondo os preços de acordo com as perdas inflacionárias do setor. Contudo, em 2019, ainda não se sabe se haverá reajuste, mas já é certeza que não será na data prevista.
A reunião para deliberar sobre os pedidos de reajuste das seis concessionárias do Anel de Integração ficou marcada para o dia 3 de dezembro, na Agência Reguladora de Serviços Delegados do Paraná (Agepar). Questionada pela Gazeta do Povo se havia possibilidade de avaliar o caso ainda nesta semana, a agência informou que recebeu a documentação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) na segunda-feira (25) e que tem até cinco dias úteis para deliberar sobre a autorização.
Caso a decisão saia no dia 3, é previsível que os valores só sejam alterados a partir de 5 ou 6 de dezembro. Sendo assim, quem passar pelos 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração nesse intervalo de tempo, vai continuar pagando os valores congelados. O atraso não representa, necessariamente, economia para os usuários do sistema. Em anos anteriores, quando, por algum motivo, o reajuste era atrasado, a diferença de receita acabava reposta em reajustes futuros.
A demora no reajuste não tem relação nenhuma com a redução nas tarifas em três concessionárias (Rodonorte, Ecovia e Ecocataratas), que recentemente reconheceram irregularidades na gestão e fecharam acordos de leniência, concordando em baixar 30% os valores cobrados. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o atraso no reajuste.
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