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Companhia tem mais de 80% de participação na usina ligada ao gasoduto Bolívia-Brasil
Companhia tem mais de 80% de participação na usina ligada ao gasoduto Bolívia-Brasil| Foto: Copel/Divulgação

A Petrobras e a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) confirmaram nesta segunda-feira (4) a continuidade do processo de privatização da Usina Elétrica de Gás de Araucária (UEGA), anunciado de forma conjunta pelas empresas sócias em dezembro do ano passado.

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“A Companhia possui participação, direta e indireta, de 81,2% no Capital Social total e votante da empresa e possui acordo de venda conjunta com a Petrobras que detém 18,8% da participação restante, através de procedimento competitivo visando à venda de 100% das ações da UEGA”, informou a Copel no comunicado ao mercado e aos acionistas da corporação, que foi privatizada com oferta pública de ações em agosto.

A UEGA é administrada em sociedade entre a Copel e a Petrobras, constituída de uma usina de geração a gás natural (ciclo combinado, com duas turbinas a gás e 1 turbina a vapor), localizada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, próxima ao gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). A unidade entrou em operação em 2002 e possui capacidade total de 484 MW.

Ainda de acordo com a empresa paranaense, o desinvestimento do ativo “está em sintonia com o processo de descarbonização da matriz de geração do grupo Copel e aderente ao Planejamento Estratégico Empresarial da Copel – Visão 2030, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios.”

A continuidade do processo de venda da UEG Araucária também foi confirmada pela Petrobras ao mercado nesta segunda-feira no comunicado com uma série de desinvestimentos de ativos previstos pela estatal. “Essas decisões resultam de um processo de gestão ativa do portfólio da Petrobras, por meio do qual os diversos ativos são constantemente avaliados em linha com os direcionadores estratégicos mais atuais da companhia”, justifica.

Pelo informe, a Petrobras ainda afirma que a companhia deverá “maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor as reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.”

Além de Araucária, a companhia dará continuidade aos processos de venda nas participações da sociedade Brasympe, proprietária da Unidade Termoelétrica (UTE) Termocabo e da UTE Suape II, ambas movidas a óleo combustível com 20% dos ativos pertencentes à Petrobras.

Por outro lado, a estatal informa o encerramento dos processos de desinvestimento do Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da Petrobras Operaciones S.A. (subsidiária da Petrobras na Argentina), considerando a “aderência estratégica ao portfólio, bem como o perfil de rentabilidade” das unidades.

A Copel não deve se manifestar sobre o processo de desinvestimento de ativos da UEGA. Procurada pela reportagem, a Petrobras não respondeu o pedido de nota até a publicação desta reportagem.

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