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A negociação da data-base do funcionalismo do governo do Paraná se tornou um cabo de guerra. Mais uma vez. Pelo quarto ano consecutivo, o governo paranaense ameaça não conceder qualquer reajuste a seus servidores, alegando situação crítica do caixa do estado e respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Nesta semana, a situação ganhou um contorno mais tenso. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) enviou seu projeto de lei à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em que reajusta os salários dos servidores do Judiciário em 4,94%, índice da inflação no período. Isso pressiona o governo a achar alternativa que contemple seus funcionários e promova alguma isonomia entre os poderes.

Na semana que vem, governo define sua proposta em reunião com uma comissão mista, que negocia o reajuste. Enquanto servidores pedem desde uma simples reposição inflacionária ao aumento de 17%, referente ao represamento de três anos, a tendência é que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) se mantenha firme em sua política de ajuste.

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No Pequeno Expediente desta semana, os jornalistas João Frey e Carlos Coelho explicam porque a negociação da data-base do funcionalismo tem se tornado uma novela ano após ano e quais os possíveis resultados da negociação.

O Pequeno Expediente é um podcast sobre política paranaense com atualização semanal. Feito pela equipe de reportagem da Gazeta do Povo, o programa fica disponível no site do jornal e nos principais aplicativos para Apple e Android.