Polícia prende suspeito pela morte do jornalista Cristiano Freitas

A Polícia Civil do Paraná prendeu, nesta quinta-feira (6), um homem suspeito de ser o responsável pela morte do jornalista Cristiano Freitas na última terça-feira, em Curitiba. O suspeito, que não teve o nome revelado pelos investigadores, foi preso em um flat próximo ao viaduto do Capanema, na capital paranaense.

Segundo nota da Polícia Civil encaminhada à Gazeta do Povo, a prisão foi feita após investigações sobre a prática de roubo e extorsão. O suspeito teria praticado os crimes contra seis vítimas, ao todo.

O trabalho de investigação que levou à prisão do suspeito deve ser detalhado na próxima sexta-feira. Porém, segundo a nota, a polícia confirma que o homem detido nesta quinta-feira marcava encontro por aplicativo e depois ameaçava as vítimas com o uso de uma arma de fogo para receber valores via Pix.

A nota detalha que o suspeito será ouvido pelos investigadores durante a tarde. O objetivo dos policiais é confirmar a relação do homem preso com a morte do jornalista em Curitiba, ocorrida no Jardim das Américas. Uma das linhas de investigação indica que vítima e agressor se conheciam há pouco tempo.

Polícia não encontrou sinais de arrombamento na casa do jornalista

O laudo da necropsia, que deve ficar pronto nos próximos dias, deve trazer mais esclarecimentos sobre quais dos ferimentos levaram à morte de Freitas. Segundo testemunhas, um carro de modelo HB20 prata foi visto deixando a residência do jornalista pouco antes de vizinhos notarem o portão aberto, o que chamou a atenção.

Um dos vizinhos foi até a casa e chamou por Freitas, sem resposta, entrou no local e encontrou o corpo do jornalista. Informações preliminares da polícia apontam que o suspeito, que dirigia o veículo visto pelas testemunhas, entrou na residência a convite do jornalista, pois não foram encontrados sinais de arrombamento.

Cristiano Freitas apresentou o jornalismo para crianças e adolescente na Gazeta do Povo

Foi pelo trabalho de Freitas que muitas crianças e adolescentes tiveram o primeiro contato com o jornalismo no Paraná. Ele foi o editor responsável pelo suplemento Gazetinha e pelo caderno Fun, ambos na Gazeta do Povo.

Além disso, atuou no setor de comunicação de grandes empresas e eventos, como o Festival de Teatro de Curitiba.