A prefeitura de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, solicitou reforço no envio de vacinas de Covid-19 após o município de 91 mil habitantes detectar um dos sete casos da variante indiana do coronavírus no estado. O pedido foi feito ao governo do Paraná e ao Ministério da Saúde sob alegação de que a cepa, também conhecida como delta, é mais contagiosa e pode agravar o sistema de saúde municipal se não for controlada. "É importante agilizar ainda mais a vacinação para caso haja transmissão comunitária dessa variante", argumenta o prefeito de Francisco Beltrão, Cléber Fontana, em entrevista ao jornal Boa Noite Paraná, da RPC.
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Além de Francisco Beltrão, a variante também foi confirmada em outros três municípios do Paraná. Foram quatro pacientes de Apucarana, um em Rolândia e um em Mandaguari, todas cidades no Norte do Paraná. Duas mortes pela nova variante já foram confirmadas no estado: uma mulher grávida de 42 anos que veio do Japão em abril visitar a família - caso que originou a transmissão de outras três pessoas em Apucarana - e um homem de 28 anos que faleceu em 29 de junho em Mandaguari.
Desde sábado (11), uma equipe do Ministério da Saúde apoia a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) em Francisco Beltrão e outra na Regional de Londrina, a qual pertencem Apucarana, Rolândia e Mandaguari. O objetivo do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSus) é averiguar se já há transmissão comunitária da nova cepa nessas cidades - quando o contágio acontece entre os moradores do próprio local, não de um paciente que vem de outro lugar.
As equipes do Ministério da Saúde e da Sesa estão coletando dados e entrevistando pessoas que possam ter tido contato com os contaminados. "O primeiro trabalho é uma minuciosa busca por pessoas que em algum momento entre abril a junho possam ter estabelecido qualquer tipo de contato com os casos confirmados, mesmo que tenha sido um contato mínimo, a partir de 15 minutos de proximidade, como por exemplo em um atendimento clínico, ou no trabalho", reforça nota da Sesa.
O primeiro boletim informativo do inquérito epidemiológico será emitido após as primeiras 48 horas da investigação.
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