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Com queda no movimento, bares e restaurantes de Curitiba darão férias a funcionários
| Foto: Andre Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo

Com a redução drástica no movimento dos estabelecimentos da área de bares e restaurantes em Curitiba por causa das medidas de prevenção ao coronavírus, empresas do ramo devem diminuir a capacidade de atendimento e dar férias aos seus funcionários. Estimativa é de que a queda no movimento seja de até 70% nos últimos três dias na capital paranaense e os prejuízos cheguem a R$ 10 milhões nesse mesmo período.

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O presidente do Sindicato de empresas de gastronomia, bares, restaurantes e entretenimento de Curitiba (Sindiabrabar) Fabio Aguayo explica que há uma preocupação para que não haja demissões no setor. Por esse motivo, os empresários devem dar férias, coletivas ou individuais, a vários colaboradores nos próximos dias.

Além disso, os pagamentos do terço de férias poderão ser feitos após a economia voltar a se estabilizar. Essas ações fazem parte de um acordo fechado nesta terça-feira(17) entre o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Meio de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba Região (Sindehotéis), a Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado do Paraná (Fethepar) e a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar).

“Estamos buscando manter os empregos e dar tranquilidade aos empresários. Encaminhamos ao governo estadual um pedido de parcelamento dos impostos, além de solicitar a redução dos valores nas contas de água e luz. Vamos também pedir ao governo municipal o parcelamento do IPTU”, explicou.

Para manter o funcionamento dos estabelecimentos dentro das determinações do governo estadual, a recomendação do Sindiabrabar é que casas noturnas com capacidade acima de mil pessoas paralisem momentaneamente suas atividades. Locais que atendem de 200 a 500 pessoas devem reduzir sua capacidade para evitar aglomerações e bares e restaurantes com público de até 200 pessoas devem trabalhar normalmente.

O sindicato revela que 30 grandes estabelecimentos já foram fechados somente em Curitiba e Londrina. Juntas, essas casas recebiam 30 a 40 mil pessoas por dia.

Aguayo detalhou que as empresas do setor estão trabalhando para mostrar aos consumidores que estão aptas a atender ao público, mesmo em tempos de pandemia.

“Já seguimos protocolos e temos manuais de boas práticas com rigor sanitário e vamos seguir dessa forma. Nosso trabalho de conscientização agora é para recomendar que não frequentem os estabelecimentos aqueles que não estiverem saudáveis”, finalizou.

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