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Deputada federal Rosângela Moro.
Deputada federal Rosângela Moro.| Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), casada com o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), mudou seu domicílio eleitoral de São Paulo para Curitiba, às vésperas do julgamento que pode cassar o mandato do marido, marcado para iniciar em 1 de abril.

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Moro será julgado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por suspeita de abuso econômico nas eleições de 2022, quando foi eleito com 1,9 milhão de votos dos eleitores paranaenses. Unificada na Justiça Eleitoral, a ação foi proposta pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação PT-PV-PCdoB.

Se for condenado à perda do mandato e inelegibilidade pelo TRE do Paraná, o ex-juiz da Lava Jato permanecerá na cadeira de senador pelo menos até a apreciação do processo em uma segunda instância, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Caso seja confirmada a cassação, será convocada uma eleição suplementar para senador no Paraná, para substituir a vaga deixada por Moro, até 2030. Com a mudança de domicílio, Rosângela Moro se credencia a concorrer ao pleito.

Uma possível eleição suplementar ao Senado no Paraná também altera o tabuleiro para as próximas eleições municipais em Curitiba. Em entrevista recente, a Gazeta do Povo questionou o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) se o julgamento do ex-juiz da operação Lava Jato é aguardado para a definição do partido sobre os rumos na capital paranaense. Ele respondeu que o partido “faz política com fatos”.

“Nesse momento é um fato que não interfere na composição da eleição municipal. Claro que tudo depende do processo de julgamento no TRE-PR. Apesar de considerarmos a hipótese e traçarmos cenários, hoje isso não é um fato. Fazemos política com fatos e hoje o Moro é senador”, disse Barros.

O nome mais cotado do PL para candidatura a prefeito de Curitiba é Paulo Martins, recentemente nomeado como assessor do governador Ratinho Junior (PSD). Martins foi o segundo colocado nas eleições ao Senado em 2022 pelo Paraná e, se Moro for cassado, desponta como um dos favoritos para a eleição suplementar à cadeira de senador paranaense, no mesmo ano do pleito municipal.

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