Um dia após reportagem da Gazeta do Povo mostrar que o estudo escolhido pela União para embasar o edital de concessão do Afonso Pena não considera a construção de uma terceira pista ou a ampliação da atual, o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, se manifestou garantindo que o aeroporto terá condições de ofertar voos diretos para o hemisfério norte sem restrições.
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"O aeroporto de Curitiba terá uma solução no contrato de concessão que viabilize voos diretos para a Europa – partindo de Curitiba –, voos diretos para a América do Norte sem qualquer tipo de restrição com aeronaves de grande porte", afirmou o secretário da pasta ligada à Presidência da República.
Sem uma nova pista ou a ampliação da atual, o voo direto de longa distância não é possível. A solução para ter esse tipo de voo é uma cobrança de diversas entidades do estado, que estarão presentes na audiência pública sobre a privatização segunda-feira (9), em São José dos Pinhais.
Glanzmann admitiu que a solução (a ser definida pela empresa vencedora da leilão) ainda não consta no papel, mas que já foi acordada com o governo do estado em reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e o secretário de Infraestrutura e Logística Sandro Alex. "Nós sabemos que essa questão ainda não consta nos nossos estudos que estão em consulta pública, mas já temos o compromisso do governo federal e o compromisso do governo estadual de endereçar essa questão ao longo do processo de concessão", completou.
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