O último debate previsto na reta final da disputa eleitoral na Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi marcado pela ausência de um dos candidatos a reitor. A chapa 1, encabeçada pelo professor Horácio Tertuliano Filho, comunicou à comissão organizadora, a poucos instantes do início do debate, que ele não poderia comparecer por motivo de saúde e que a candidata a vice, professora Ana Paula Mussi Szabo Cherobim ocuparia o tempo disponível para a chapa. A Gazeta do Povo buscou a coordenação de campanha para confirmar a razão da ausência, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
RECEBA notícias sobre o Paraná pelo WhatsApp
A ausência foi considerada justificada pela comissão organizadora, que decidiu alterar as regras diante das circunstâncias. Com isso, o início do debate, marcado para começar às 16h30, atrasou por mais de meia hora. Diante da nova situação, cada chapa teve direito a 20 minutos para expor argumentos e considerações. O tempo foi usado de maneira incisiva pelos dois grupos, que trocaram acusações e reclamaram mutuamente de inverdades que teriam sido propagadas nas redes sociais. Pela chapa 1, apenas a candidata a vice falou. Pela chapa 2, o tempo ficou dividido entre os professores Ricardo Marcelo Fonseca e Graciela Ines Bolzón de Muniz, tentando a reeleição.
Dois outros debates organizados pela comunidade acadêmica já foram realizados durante as últimas semanas, para embasar o voto na disputa. Para escolher quem preferem para o mandato 2020-2024, os eleitores vão às urnas, pela primeira vez, de forma virtual. A votação acontecerá das 7 horas do dia 1º de setembro às 18 horas do dia 2 de setembro. O resultado da eleição compõe uma lista tríplice, encaminhada ao presidente da República, que indica quem assumirá o cargo.
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião