O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) autorizou as concessionárias Pátria e EPR, vencedoras dos lotes 1 e 2 do novo modelo de pedágio do Paraná, a iniciar as obras pré-operacionais para revitalização das praças desativadas desde novembro de 2021, antes da assinatura dos contratos de concessões dos trechos rodoviários.
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A autorização foi assinada na sexta-feira (1ª) pelo órgão federal, apesar do cronograma prever o início das obras preparatórias para a reativação da cobrança das tarifas apenas após a vigência dos contratos, que devem ser assinados no dia 26 de janeiro.
As praças desativadas pertenciam às antigas concessionárias responsáveis pelos trechos rodoviários dentro do Anel de Integração, modelo de administração que durou 24 anos no pedágio do Paraná.
Em novembro, o Grupo Pátria solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o adiamento de prazos para assinatura do contrato, que seria firmado no dia 29 de dezembro. Assim, o novo cronograma prevê a assinatura do lote 1 de rodovias em 26 de janeiro, no mesmo dia previsto para assinatura do contrato com a EPR, vencedora do lote 2.
Procurada pela Gazeta do Povo, a concessionária Pátria não respondeu ao pedido de entrevista. Já a EPR respondeu que o adiantamento foi solicitado “para que atividades preparatórias possam ser realizadas, a fim de assegurar o início adequado das operações, de acordo com o previsto em edital e contrato.”
De acordo com o novo contrato, o Grupo Pátria será responsável por 30 anos pelo conjunto de rodovias federais e estaduais composto por 473,01 quilômetros pelas BRs-277/373/376/476 e pelas as PRs-418/423/427 com investimentos de R$ 7,9 bilhões em obras, sendo 60% do montante previsto para os sete anos iniciais de contrato. A oferta de desconto que arrematou o lote foi de 18,25% de desconto na tarifa básica do pedágio.
Já a EPR será a responsável pela administração de 604 quilômetros de rodovias que cortam o Paraná, da capital ao litoral e entre a região dos Campos Gerais e o Norte Pioneiro do estado, pelo período de 30 anos. Entre os trechos, está a descida pela Serra do Mar de Curitiba para o Porto de Paranaguá, via BR-277, considerado o percurso mais importante para economia paranaense por causa do escoamento de produtos da indústria e da safra agrícola do estado. A EPR foi a única interessada no lote e arrematou o leilão com apenas 0,08% de desconto na tarifa.
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