Houve “deslocamento da estrutura do assoalho junto das paredes de sustentação” devido a protesto.| Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

A Câmara de Curitiba contratou uma empresa especializada, que vai analisar se as estruturas das galerias do Palácio Rio Branco estão comprometidas. O espaço está interditado pelo Corpo de Bombeiros e pela Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) desde o fim de junho, quando servidores municipais fizeram uma manifestação contra o “pacotaço” do prefeito Rafael Greca (PMN). A avaliação vai indicar se o espaço está apto a ser reaberto para o público.

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A contratação de empresa especializada havia sido recomendada pela Cosedi. A Câmara confirmou a contratação e informou que só vai se manifestar na semana que vem, depois que o laudo técnico ficar pronto. A Casa não informou quem é a empresa contratada e quanto pagou pelos serviços.

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Os danos nas galerias do Palácio Iguaçu ocorreram no dia 28 de junho, quando servidores conseguiram furar o bloqueio da segurança e entrar no anexo, que estava fechado por motivos de segurança. Do alto das galerias, os manifestantes promoveram uma “chuva” de dinheiro falso e hostilizaram os vereadores que haviam votado favoravelmente aos projetos de austeridade encaminhados por Greca.

Em vistoria, o Corpo de Bombeiros constatou que houve “deslocamento da estrutura do assoalho junto das paredes de sustentação”. Segundo a Cosedi, houve “um leve afundamento de parte do assoalho, principalmente junto aos guarda-corpos existentes nas galerias”.

Na ocasião, a Câmara emitiu nota, em que o vereador Bruno Pessuti (PSD) lamentou o que chamou de “invasão” das galerias. “É uma tristeza essa agressão ao Parlamento, que foi invadido pela quarta vez. As galerias já estavam ocupadas com 28 pessoas [limite de ocupação estabelecido pelos Bombeiros]. Com a invasão, mais de 100 pessoas estavam lá em cima. O chão tremeu com mais de 100 pessoas batendo o pé”, consta da nota.