Um mosaico com o “novo” nome da praça foi afixado no local.| Foto: /Divulgação

Professores não deixaram passar em branco o segundo aniversário da Batalha do Centro Cívico, quando a reação da Polícia Militar a um protesto de professores em frente à Assembleia Legislativa deixou duas centenas de feridos. A manifestação foi antecipada em um dia e aconteceu na sexta-feira (28), durante a programação da greve geral. O foco da manifestação era federal – voltado ao governo e ao Congresso Nacional, em função das reformas trabalhista e previdenciária –, mas acabou sobrando também para o governador Beto Richa (PSDB), que virou alvo de críticas. Segundo a APP-Sindicato, por causa do movimento nacional, a decisão foi concentrar em um único dia e local todas as reivindicações dos trabalhadores. Para marcar a data, os professores decidiram “reinaugurar” a praça Nossa Senhora de Salete, dando ao local, informalmente, o nome de Praça 29 de Abril. Um mosaico foi fixado no lugar.

CARREGANDO :)

Cavaletes colocados pela APP-Sindicato na Praça Santos Andrade. 

O segundo aniversário do confronto também foi lembrado com uma exposição na praça Santos Andrade, em frente ao prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Publicidade

Foram espalhados 200 cavaletes com fotos e mensagens sobre os problemas que os professores alegam enfrentar no cotidiano, como assédio e prejuízos funcionais por causa de doenças. Segundo a APP-Sindicato, foi uma forma de mostrar as batalhas diárias a que os profissionais estão submetidos, ilustradas a partir de relatos de professores.