O Palácio 29 de Março, sede da prefeitura de Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

Um dia antes da greve geral em todo o país convocada para esta sexta-feira (28), a prefeitura de Curitiba anunciou que irá descontar o salário dos servidores que aderirem à paralisação. Segundo a administração da capital, que diz respeitar os protestos, os serviços públicos não podem ser prejudicados.

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Até a tarde desta quinta-feira (27), diversos sindicatos de funcionários públicos da capital já confirmaram participação no ato contra as reformas do governo federal. Irão parar os professores e guardas municipais e praticamente todos os demais servidores, que são englobados pelo mesmo sindicato e terão de manter pelo menos 30% dos profissionais em atividade. Também não haverá coleta de lixo.

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Em nota, a gestão Rafael Greca (PMN) informou que o expediente será normal nesta sexta-feira e, portanto, quem não comparecer ao trabalho terá o dia parado descontado do salário. “A gestão respeita os protestos, que fazem parte de uma sociedade democrática como a brasileira. Mas entende que eles não podem prejudicar os serviços públicos, muitos deles essenciais para os moradores da capital. Também não podem ser prejudicados pela falta de colegas os servidores que optam por não participar da paralisação e mantêm sua rotina normal de trabalho”, diz o texto.

Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que servidores públicos em greve deverão ter descontados em suas folhas de pagamento os dias decorrentes da paralisação. O STF, no entanto, abriu brecha para a compensação do corte em caso de acordo, além de determinar que o desconto será incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do próprio poder público.