Um dos feridos no protesto que culminou com a invasão na Câmara| Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

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AO FIM DO DIA: Com nova invasão, servidores “vencem” segundo round contra pacotaço de Greca

O prédio da Câmara Municipal foi cercado ainda na terça-feira. De manhã cedo, policiais reforçaram a segurança.
Veículos com força policial do interior estavam presentes, mas o comando da Polícia Militar não confirmou se houve reforços de outras cidades.
As entradas laterais, como a da Visconde de Guarapuava, também estavam protegidas pelos policiais.
Mesmo com chuva e frio, servidores se posicionaram para protestar.
A entrada da Câmara, na Visconde do Rio Branco, foi tomada pelos manifestantes.
Com o passar das horas, o protesto se acirrou e os policiais usaram spray de pimenta para tentar impedir o acesso de manifestantes.
Ruas foram bloqueadas, causando congestionamentos no entorno da Avenida Visconde de Guarapuava.
Os manifestantes furaram o bloqueio.
Servidores tentam forçar a entrada no prédio da Câmara entre policiais militares.
Com o confronto iniciado, pessoas se feriram, mas ainda não há confirmação do que ocorreu.
Este servidor ferido foi identificado como integrante da Guarda Municipal, categoria também contrária ao pacotaço de Greca.
Alguns servidores conseguiram invadir o plenário da Câmara, interrompendo a sessão. Vereadores da base do prefeito fugiram para outra sala.
Manifestantes que estão dentro do plenário se recusam a sair do local.
Manifestante no plenário da Câmara.
Em entrevista, o presidente da Câmara, Serginho do Posto (PSDB), disse que ainda não há definição sobre a continuidade da sessão.
Clima fora do prédio era de tranquilidade após a invasão, que ocorreu por volta das 10h15.
Já dentro do plenário, onde não há banheiros, servidores improvisaram. Um deles chegou a urinar dentro de uma lixeira.
Após muito debate, ficou definido que a votação do pacotaço seria suspensa pelo menos até a próxima segunda-feira (26).
Derrotado por Greca na eleição para prefeito, o deputado estadual Ney Leprevost foi à manifestação, sendo aplaudido por alguns servidores e chamado de oportunista por outros.
Com a suspensão da votação, os cerca de 50 servidores que ocupavam o plenário da Câmara deixaram pacificamente o local por volta das 17 horas.