| Foto: Divulgação/TV Cultura

O programa Roda Viva, da TV Cultura, obteve 3,8 pontos de audiência, com um pico de 4,6, com a exibição às 22h15 da entrevista com o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. De acordo com dados do Ibope, essa foi a maior audiência em 18 anos do programa – que estreou em 1986 e que tem audiência geralmente abaixo de um ponto. Em 2017, a média ficou em 0,7 ponto.

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Com a entrevista, a TV Cultura só ficou atrás Globo (22,7), SBT (10,6) e Record (6,2). No Ibope um ponto na audiência nacional representa 693.786 pessoas. Já o share – participação da audiência entre o total de aparelhos ligados na região – chegou a 6,3 pontos.

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O número de telespectadores mais novos também aumentou, em comparação com a última exibição do programa. O público de 25 a 34 anos passou de 1,07% para 12,71% e o público de 35 a 49 anos cresceu 96%. O público feminino cresceu 49%.

O programa também chegou pela primeira vez ao primeiro lugar nos Trending Topics Mundial no Twitter com a hashtag #RodaViva. Por volta das 23h, a entrevista passou a ser o tema mais comentado na rede, com menções a Sergio Moro e TV Cultura. Pouco depois do final da atração, o número de tuítes chegava a 115 mil. O termo “Roda Viva” foi o mais buscado no Google nesta segunda-feira.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

A transmissão online via Youtube e Facebook alcançou mais de 1,111 milhão de visualizações, com pico de 127.754 espectadores simultâneos no YouTube. Além disso, páginas da emissora e do programa nas redes sociais ganharam mais de 41 mil novos seguidores.

Durante pouco mais de 1 hora de programa, o juiz Sergio Moro falou sobre o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, prisão em segunda instância, auxílio-moradia e sobre produções inspiradas na Operação Lava Jato.

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A edição desta segunda foi a última comandada pelo jornalista Augusto Nunes. Moro foi entrevistado pelo editor-executivo da Folha de S.Paulo, Sérgio Dávila, o diretor de jornalismo do Grupo Estado, João Caminoto, a diretora de Redação da Época, Daniela Pinheiro, o diretor de jornalismo da Bandeirantes, Fernando Mitre, e o jornalista Ricardo Setti.