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| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O recesso parlamentar, que vai até 1º de fevereiro e desobriga os deputados federais e senadores de frequentarem o Congresso Nacional, não impede que Câmara e Senado mantenham em atividade oito elevadores privativos - todos operados por ascensoristas.

Cinco destes elevadores estão na Câmara, e o restante no Senado. Em todos há sinalizações que especificam seu uso exclusivo pelos parlamentares. No do Senado há ainda o indicativo da obrigatoriedade de uso de paletó e gravata.

O trabalho da equipe de ascensoristas é realizado entre 7 e 19 horas.

O recesso é iniciado todos os anos em 22 de dezembro. É também feito no meio do ano, entre 17 de julho e de 1º de agosto. No período, atividades regulares dos parlamentares como os trabalhos de comissões e votações em plenário são interrompidas. Os gabinetes permanecem em funcionamento.

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Durante o recesso, são raros os parlamentares que vão ao Congresso Nacional. Um grupo de 24 parlamentares - sete deputados e 17 senadores - compõem a chamada Comissão Representativa, grupo que gerencia as atividades da Casa durante a paralisação. Ou seja, um elevador para cada três congressistas.

A comissão atual tem entre os integrantes os deputados Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC): os dois ganharam notoriedade por terem sido presos no exercício do mandato e terem cumprido um período em que trabalhavam como parlamentares durante o dia e, às noites, iam para o Presídio da Papuda.

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Há ainda os que vão ao Congresso durante o recesso para a participação em reuniões internas, como as articulações atuais para as eleições para presidência de Câmara e Senado.

Apesar da baixa frequência, a Câmara justifica a manutenção regular da operação dos elevadores privativos “para atender aos parlamentares que continuam frequentando a Casa normalmente”. Já o Senado aponta que no período há uma redução em 50% no corpo funcional de ascensoristas.

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