O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin prorrogou em cinco dias o prazo para a Polícia Federal relatar o inquérito que investiga o presidente Michel Temer por suspeita de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa. Inicialmente, o prazo de dez dias concedido para a conclusão da investigação terminaria nesta terça-feira (13), mas a PF pediu prorrogação na semana passada.
Fachin determinou que a investigação cumpra os prazos previstos no Código de Processo Penal para casos em que há investigado preso – de dez dias a partir da data da prisão. Em tese, após o inquérito ser concluído pela PF, a Procuradoria-Geral da República tem até cinco dias para oferecer denúncia ou pedir arquivamento.
No inquérito sobre o presidente, outro investigado, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), está preso desde o dia 3. Ex-assessor de Temer, Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil entregue por um executivo da JBS. Para a investigação, o dinheiro da mala era propina destinada a Temer.
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