O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou em 21 dias a caravana para os estados do Sul. Originalmente programada para o dia 27 de fevereiro, ela terá seu início no dia 19 de março, em Bagé (RS).
Em princípio a caravana seria concluída num ato político em Curitiba no dia 7 de março. Não há informações sobre a nova data, mas a programação de encerramento na capital paranaense, endereço do juiz Sergio Moro, está mantida. O petista aguarda uma definição sobre sua eventual prisão, após condenação em segunda instância.
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O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), diz que a decisão de adiar a caravana – anunciada na noite da quinta-feira (15) – atende a um pedido dos organizadores. Segundo Pimenta, havia descompasso da agenda com o período letivo. “Há muitas atividades em universidades e há algumas em período de férias”, justifica.
Site do Instituto Lula informa que “a viagem será postergada para ajustar o roteiro ao calendário estudantil”. Além disso, segundo o instituto, a alteração das datas vai ao encontro da agenda de outros líderes latino-americanos, que devem participar da caravana em Porto Alegre e na cidade de Santana do Livramento – onde Lula vai se reunir com o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica.
De acordo com a nota do Instituto Lula, a caravana deve passar por pelo menos 14 cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Depoimento adiado
Na quinta-feira (15), a Justiça Federal adiou um depoimento do ex-presidente que estava marcado para a próxima terça-feira (20). Ele seria interrogado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.
A decisão atende a uma determinação do desembargador federal Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a pedido das defesas de Lula, de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva, e do lobista Mauro Marcondes Machado – os dois últimos também são acusados na ação.
Os advogados alegam que os interrogatórios foram marcados antes de ouvidas todas as testemunhas de interesse das defesas, especialmente no exterior.
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