| Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

Em mais uma etapa de sua turnê pelos Estados Unidos nesta semana, Sergio Moro foi apresentado como “herói nacional” e “celebridade” em um jantar em sua homenagem na maior metrópole americana.

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No Cipriani’s, um badalado restaurante no coração de Manhattan, ele foi sabatinado por uma colunista do Wall Street Journal, que parecia impressionada com a maneira como ele condenou tantas figuras do establishment político e econômico do Brasil.

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Moro também parecia esfuziante ao ver imagens dele mesmo projetadas no telão, de montagens como a que mostra a cara do juiz federal no corpo de um Super-Homem a imagens das passeatas de quem se vestiu de verde e amarelo e bateu panelas pelo impeachment da ex-presidente petista Dilma Rousseff.

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Moro reconheceu que o peso da opinião pública foi fundamental para seus julgamentos ao longo da Operação Lava Jato.

“O forte apoio da opinião pública brasileira foi crucial, como mostrou o vídeo”, disse o juiz, diante da plateia vestindo black-tie. “Isso nos deu a força necessária para seguir adiante. Sempre há um risco que políticos e empresários importantes vão tentar obstruir a justiça e nossas ferramentas são a transparência e o apoio da opinião pública.”

Moro também defendeu seus pedidos de prisão preventiva ao longo da investigação, afirmando que casos de executivos importantes com milhões de dólares e euros em contas no exterior tinham a possibilidade de fugir se não fossem detidos.

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