| Foto: Mauro Pimentel/AFP

Candidato do PT à Presidência em 2018, Fernando Haddad foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) em R$ 176,5 mil por pagar para impulsionar na internet propaganda negativa contra o hoje presidente Jair Bolsonaro (PSL) – o que é ilegal. Juntamente com Haddad, a coligação dele na campanha eleitoral – “O Povo Feliz de Novo” – também foi multada. A punição foi determinada pelo ministro do TSE Edson Fachin, que também integra o Supremo Tribunal Federal (STF). As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

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A multa foi determinada por Fachin em função de um processo em que Bolsonaro acusou a campanha petista de promover campanha paga negativa nas redes sociais contra ele. A legislação eleitoral autoriza o impulsionamento pago de conteúdo, mas só para fazer propaganda do próprio candidato, não para criticar adversários. De acordo com informações do Google, a campanha do petista gastou R$ 88,3 mil para impulsionar conteúdo contra Bolsonaro. No mesmo processo, Bolsonaro pedia a punição do Google. Mas Edson Fachin não multou a empresa.

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A defesa da coligação de Haddad argumentou que não era responsável pelo site que fez a propaganda contrária a Bolsonaro e que só fez impulsionamento de conteúdo de acordo com o que prevê a lei. O referido site divulgava um conteúdo com o título: “Jair Bolsonaro: escolha triste do Brasil, diz New York Times”.

Fachin não acatou os argumentos da coligação de Haddad.

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