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Silvinei Vasques
Silvinei Vasques foi preso preventivamente em operação que apura interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques negou que o delegado planeja fazer delação premiada. Em depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (10), Silvinei negou que tenha agido para interferir no resultado das eleições do ano passado.

"Ele não aceitaria [fechar acordo de delação premiada], porque quem delata é criminoso", declarou o advogado Eduardo Simão. Ele disse ainda que o ex-diretor da PRF passou mal durante a oitiva.

Na quarta, após ser preso, Silvinei passou a noite na Superintendência da PF no Setor Policial Sul, em Brasília. No começo desta tarde quinta, ele foi levado para a sede da corporação. De acordo com o G1, o depoimento durou cerca de três horas e ele saiu do prédio da PF por volta das 18h50.

O delegado foi preso preventivamente na manhã de quarta (9), em Florianópolis (SC), em uma operação que investiga interferência no segundo turno das eleições de 2022. O pedido de prisão feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federa (STF), e baseou-se em mensagens encontradas em celulares de servidores da PRF que prestaram depoimento no caso.

Ainda de acordo com a defesa, a mensagem do ex-coordenador da PRF Adiel Alcântara a respeito de "policiamento direcionado" diz respeito a ações gerais da instituição — e não à suposta perseguição a eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Cada atividade da PRF, cada operação tem uma direção, como meio ambiente e questão de crimes eleitorais", disse Simão. Além da prisão do ex-diretor-geral, 47 policiais rodoviários que participaram de uma reunião com ele em 19 de outubro foram ouvidos pela PF na quarta-feira.

Após o depoimento desta quinta, Silvinei foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

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