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General do Exército Tomás Paiva - Exército - QG
O novo comandante do Exército, general Tomás Paiva, cumprimentando pelo ministro da Defesa, José Múcio, durante cerimônia.| Foto: Divulgação/Exército/1º Sgt. Sionir.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, almoçou com o ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta terça-feira (23) no Quartel General do Exército, em Brasília. Os dois também participaram de uma cerimônia de assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o STF e o Exército.

A Gazeta do Povo apurou que o Exército vai colaborar com STF na área de engenharia e arquitetura para a realização de obras para inserir energia limpa em instalações do judiciário. O foco é a instalação de células para a captação de energia solar, que já são usadas em determinadas unidades militares.

Em contrapartida aos conhecimentos relacionados à construção "verde"o STF deve providenciar treinamento de legislação para um segmento de militares.

Essa foi a primeira vez que Barroso fez uma visita ao QG na figura de presidente do STF. Apesar do relacionamento tenso entre os dois órgãos em anos anteriores, Barroso defende o diálogo entre os Poderes. Em recentes discursos, inclusive, chegou a fazer acenos à Forças Armadas.

Durante o período em que foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Barroso convidou as Forças Armadas para atuarem como fiscalizadoras do processo eleitoral. A atitude do magistrado foi questionada por outros ministros da Suprema Corte. À época, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) levantava dúvidas sobre a integridade das urnas eletrônicas.

A relação entre os dois órgãos ganhou ainda mais tensão após os atos do dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes. Com uma série de atos de vandalismo, ministros do STF levantaram a hipótese de oficiais da reserva do Exército poderiam estar envolvidos na alegada organização que mobilizou centenas de pessoas para a Praça dos Três Poderes e resultou em atos de vandalismo.

A tensão ocorre também porque militares estão sendo investigados pelo STF, como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

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