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Mauro Cid
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro prestou novo depoimento na condição de testemunha sobre joias sauditas.| Foto: reprodução/redes sociais

Após a Polícia Federal pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF), a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro, a defesa de Bolsonaro afirmou nesta sexta (11) que ele coloca sua movimentação bancária à disposição das autoridades. Segundo o comunicado, o presidente "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos".

No comunicado enviado à imprensa, a defesa do ex-presidente reforça que as joias e presentes foram entregues voluntariamente, em março deste ano, junto a uma petição entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU).

"Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do Presidente Jair Bolsonaro voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU -- ainda em meados de março, p.p. --, requerendo o depósito dos itens naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito”, reforça a defesa.

Os advogados de Bolsonaro também reiteram que ele “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária”.

Na manhã desta sexta-feira (11), a PF realizou mandados de busca e apreensão contra o general Lourena Cid; o tenente-coronel Mauro Cid; outro ex-ajudante de ordens, o tenente Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef, defensor da família Bolsonaro, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a que a Gazeta do Povo teve acesso.

A ação da PF faz parte da operação Lucas 12:2 desencadeada no âmbito das investigações que apuram o recebimento de presentes oficiais pelo governo do ex-presidente – entre eles os conjuntos de joias recebidos da Arábia Saudita – e que não foram incorporados ao patrimônio da União.

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