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O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), visitou nesta terça-feira (15) o general Walter Braga Netto no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro, onde o ex-ministro está preso desde dezembro de 2024.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus Braga Netto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis acusados pela suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
"Ele está numa sala pequena, com cama, TV de sinal aberto, banheiro. Toma uma hora de sol por dia e faz uma hora de exercício, até emagreceu. Pensei que podia estar emocionalmente abalado, mas não, é porque está fazendo exercício e antes, no PL, não tinha tempo", disse o deputado ao jornal Folha de S. Paulo após a visita.
Segundo ele, Braga Netto negou qualquer envolvimento na trama golpista e no suposto plano para matar o presidente Lula (PT) e outras autoridades. Sóstenes relatou que o general o parabenizou pela articulação do projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou que 24 parlamentares visitem Braga Netto. O general deve receber nesta quinta (17) o líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN), e os senadores Damares Alves (Republicanos-DF) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
A Polícia Federal apontou que o ex-ministro tentou conseguir informações sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ligando para o general Mauro Lourena Cid, pai do militar. Ele foi preso preventivamente por suposta obstrução da justiça.
Braga Netto voltou a negar a versão da PF em conversa com Sóstenes. “O pai do Mauro Cid que ligou para ele. Por isso, ele acha que a prisão não se sustenta”, disse o deputado. O líder do PL, que é pastor evangélico, afirmou que orou com o ex-ministro e os dois rezaram o Pai Nosso.
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