Manifestantes a favor de Bolsonaro em Dallas.| Foto: Raphael Sibilla (Gazeta do Povo)

Cerca de 40 brasileiros acordaram cedo nesta quarta-feira (15) em Dallas (EUA) para apoiar o presidente Jair Bolsonaro. A comitiva presidencial chegou à cidade por volta das 9 horas da manhã (11h de Brasília) e foi direto para o hotel, onde estava um grupo com bandeiras do Brasil e camisetas da seleção de futebol.

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O presidente foi recepcionado aos gritos de "se você consertar o Brasil, a gente volta" e "aqui você é bem-vindo".

Bolsonaro cumprimentou a maioria, ganhou um chapéu de presente e falou sobre o motivo da viagem. “Aprofundar cada vez mais os laços de amizade e cooperação comercial com esse país que sempre amei desde a minha infância”, disse.

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A comitiva presidencial conta com a presença de 5 ministros - Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Bento de Albuquerque (Minas e Energia), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Segurança Institucional) – e uma agenda que ainda está sendo montada.

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Uma hora após chegar ao hotel, Bolsonaro saiu para um compromisso fora da agenda oficial no Kennedy Memorial. Ainda pela manhã, também foi confirmado um jantar do Presidente com empresários. Antes, Bolsonaro irá se encontrar com o ex presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. O encontro com o Bush é o ponto alto da viagem, apesar de o republicano ser um dos principais críticos da administração Trump, aliado de Bolsonaro.

Bolsonaro x Bill de Blasio

Bolsonaro fez questão de dizer novamente que não poderia ir à Nova York após as manifestações do prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio. “O que não pode é o chefe do executivo municipal organizar uma ação contra uma autoridade que representa a oitava economia do mundo.”

Mas Bolsonaro disse que pretende ir em breve à maior cidade americana. “Amo Nova York! Pretendo, se esse prefeito deixar o poder, e vai deixar brevemente, conhecer essa cidade que é um sonho."

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Só um manifestante contra Bolsonaro

Manifestante contra Bolsonaro em Dallas.| Foto: Raphael Sibilla

Apenas uma pessoas esteve presente em frente ao hotel para protestar. Soctt, um estudante americano de 21 anos, que estava com um cartaz em escrito em português: “Fascistas não passarão”. Ele disse que o motivo do protesto era por conta do posicionamento de Bolsonaro em relação à comunidade LGBT e que ele era “solidários às pessoas do Brasil que estão sendo afetadas”.