Adrinao Magalhães da Nóbrega
O miliciano Capitão Adriano| Foto: Reprodução/Polícia Civil

Em entrevista ao jornal "O Globo", o secretário de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República (PGR), Ailton Benedito, afirmou que não há qualquer iniciativa para federalizar a investigação sobre a morte do ex-policial militar Adriano da Nóbrega. Ele foi morto em uma ação policial na Bahia no último dia 9 de fevereiro. Nesta semana, o advogado do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flavio Bolsonaro, Frederick Wassef, defendeu que o Ministério da Justiça participasse da investigação. Na ocasião, ele afirmou que a morte de Nóbrega foi "muitíssimo mais grave" do que a de Ágatha Félix, de 8 anos, morta por um tiro durante uma ação policial no Rio de Janeiro. Ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio, Nóbrega é suspeito de comandar milícias e de atuar em assassinatos de aluguel.