| Foto: Reprodução/Ministério da Agricultura
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Os contaminantes etilenoglicol ou dietilenoglicol foram identificados pelo Ministério da Agricultura em mais dez lotes de cervejas da marca Backer. Conforme informações divulgadas pela pasta nesta terça-feira (28), até o momento, as análises constataram a presença das substâncias em 41 lotes de 10 rótulos da cervejaria: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha. O Ministério identificou em análises anteriores que a água utilizada na fabricação estava contaminada e continua a examinar amostras de cervejas coletadas na própria fábrica e também no comércio. A técnica utilizada nas averiguações é a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas considerada a mais indicada para a identificação dos dois contaminantes. A empresa permanece fechada e os produtos só serão liberados para comercialização após aprovação do governo federal. Em paralelo às investigações administrativas conduzidas pelo ministério, a Polícia Civil de Minas Gerais investiga 29 casos de pessoas que apresentaram os sintomas da síndrome nefroneural.