Em documento enviado à Justiça Federal, a Advocacia Geral da União afirmou que "não é possível se concluir que os resultados do desmatamento no Brasil são em decorrência de atos do atual ministro do Meio Ambiente". A manifestação é assinada pelo advogado-geral da União, José Levi, em resposta a ação do Ministério Público Federal que pede o afastamento de Ricardo Salles por "desestruturação dolosa" das estruturas de preservação. No documento, a AGU nega a tese de desmonte no setor, descarta ações para obstruir ou dificultar a fiscalização e destaca que o aumento do desmatamento ilegal é verificado desde 2012, sete anos antes de Salles assumir a pasta, em 2019. Para Levi, a ação do MPF "parte de ilações" e não conseguiu comprovar qualquer prejuízo para a preservação ambiental a partir de mudanças feitas no Ministério. A AGU diz ainda que não há como configurar improbidade administrativa ou afastar Salles do cargo sem o julgamento da ação.
AGU nega que aumento no desmatamento tenha relação com atos de Salles
- 01/10/2020 20:51
- Gazeta do Povo
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