Sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília
Segundo a Anvisa, desde o início do processo, a agência tem atuado com ética e respeito com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a Covid-19 autorizadas no Brasil.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota na tarde desta quarta-feira (5) onde classifica os ataques do laboratório que desenvolve a vacina russa Sputnik V como “inadmissíveis” e voltou a defender a decisão de barrar o uso do imunizante no Brasil. A agência reguladora brasileira diz que desde janeiro deste ano vem buscando respostas para todas as perguntas e incertezas existentes com relação à vacina russa, sem sucesso. “O que vem sendo exigido são questões básicas para uma vacina e não são motivos para indignação e tentativa de difamação do Brasil e dos seus servidores.”, diz trecho da nota.

Segundo a Anvisa, desde o início do processo, a agência tem atuado com ética e respeito com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a Covid-19 autorizadas no Brasil. “Os requisitos e as exigências para as vacinas são baseados em ciência, e foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a Covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades. O principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.”, diz o órgão regulador. “A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas.”