O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres, frisou que o órgão não tem nenhuma competência na decisão da escolha de qual vacina será adotada pelo Ministério da Saúde.
O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres, frisou que o órgão não tem nenhuma competência na decisão da escolha de qual vacina será adotada pelo Ministério da Saúde.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou à Corte que confere tratamento "isonômico" e "imparcial" a todas as vacinas testadas para combater o novo coronavírus. A manifestação foi cobrada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que deu um prazo de 48 horas para a agência apresentar informações sobre a suspensão dos testes da Coronavac. Nesta quarta-feira, 11, a Anvisa autorizou a retomada dos testes.

"Para todas as vacinas citadas os protocolos internacionais e o regulamento em vigor na Anvisa tiveram seu rito fielmente observado de forma isonômica, imparcial e especialmente os preceitos de confidencialidade", informou o órgão ao STF, em ofício assinado pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres. O diretor frisou ainda que a "Anvisa não tem nenhuma competência na decisão da escolha de qual vacina será adotada pelo Ministério da Saúde".

No ofício, o órgão diz que trabalha para "garantir o acesso a produtos e serviços seguros e eficazes, pautando-se na avaliação benefício-risco e no equilíbrio entre os princípios da legalidade, transparência, precaução e razoabilidade de suas ações". "A Anvisa assegura mais uma vez seu compromisso com a população brasileira no sentido de atestar a qualidade dos dados dos estudos clínicos e a segurança dos voluntários, conferindo também o máximo de celeridade ao processo", escreveu.