Anvisa
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu proteção da Polícia Federal para os cinco diretores da instituição, alvos de ameaças de morte relacionadas às discussões sobre o uso das vacinas contra a Covid-19 para a imunização de crianças no país. Em entrevista à Globo News, Antonio Barra Torres afirmou que o pedido se estende também "a algumas gerências gerais que atuam diretamente na análise vacinal".

A superintendência da PF já investiga três ameaças, feitas por e-mail. A primeira foi enviada no final do mês de outubro, endereçada aos diretores da Anvisa e também a representantes da Educação do Paraná, de onde teria partido a intimidação. As ameaças seguintes - anônimas - citam, além da diretoria da Anvisa, também servidores, funcionários terceirizados e seus familiares.

Nesta sexta-feira (5) a Anvisa realizou reunião com o Instituto Butantan sobre o uso do imunizante em crianças. Na agenda, o Butantan apresentou dados sobre estudos conduzidos na China para o uso da vacina em menores de 17 anos, mas ainda não fez novo pedido para inclusão dessa faixa etária nas indicações da Coronavac. Em agosto, a Anvisa analisou um primeiro pedido que foi negado diante da limitação dos dados.